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FIPA pede ao novo governo que reconheça a importância estratégica do setor

29/05/2025
A 7.ª Conferência para a Competitividade organizada pela FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares decorreu, no dia 22 de maio, sob o mote “Alimentar a Economia”.
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O Centro Cultural de Belém recebeu no passado dia 22 de maio, a 7.ª Conferência para a Competitividade organizada pela FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares. Durante o evento Jorge Henriques, presidente da FIPA, declarou o compromisso do setor em produzir mais e melhor a partir dos recursos disponíveis no território. Um posicionamento acompanhado de “inovação constante, que tem permitido melhorar a eficiência produtiva, a qualidade dos produtos e a sustentabilidade das operações”.

Mais do que isso. O presidente da FIPA apelou a que o novo Governo reconheça a importância estratégica da indústria agroalimentar e implemente políticas que incentivem a inovação, a exportação e a segurança alimentar. Defendeu ainda um Ministério da Agricultura e da Alimentação e uma Secretaria de Estado da Alimentação. Apelou no sentido de o novo Governo definir, com a ajuda da fileira, um plano nacional de segurança alimentar; programas de incentivo e apoio à inovação; um programa de apoio à exportação e à internacionalização. Ao nível fiscal voltou a reforçar a necessária harmonização do IVA dos produtos alimentares na taxa reduzida e a eliminação dos impostos sobre as bebidas açucaradas.

O ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, por seu lado, Ministro destacou na sua intervenção temas como “segurança energética e natalidade”, e sublinhou que a “agricultura e agroindústria são estratégicas, que a digitalização é essencial tal como a investigação”.

Raquel Vaz Pinto, professora da Nova FCSH, fez um retrato da geopolítica atual e abordou os desafios dos países europeus. Entre esses desafios conta-se o “desacelerar a hiper-regulação e fasear os objetivos da economia verde e da economia digital de forma mais exequível”, e a necessária articulação dos interesses dos grandes Estados-membros face ao desafio do coletivo.

Na mesa-redonda que contou com a presença de Arlindo Cunha, professor da Universidade Católica Portuguesa, Eduardo Diniz, diretor-geral do GPP, José Romão Braz, presidente da IACA, e Patricia Fonseca, consultora da Presidência da República, debateu-se segurança alimentar, reservas estratégicas e o quanto são importantes para a soberania nacional. Defendeu-se mesmo a necessidade de definir stocks estratégicos de cereais, que não temos em quantidade suficiente.

Houve ainda tempo para António Serrano, CEO da Jerónimo Martins Agroalimentar, refletir sobre os desafios da cadeia de valor agroalimentar. No final, desafiou as empresas, nomeadamente as do setor agrícola, a integrar na sua cultura o saber das universidades.

“Os desafios da cadeia de valor agroalimentar” foi também o tema do debate que se seguiu entre Adolfo Mesquita Nunes, sócio da Pérez-Llorca, António Casanova, CEO da Unilever FIMA, Catarina Pinto Correia, sócia da VdA, e José Pedro Salema, presidente do Conselho de Administração da EDIA. Esta conversa deixou pistas para o futuro, numa altura em que temas como a inteligência artificial, para otimizar processos e melhorar a eficiência das cadeias de abastecimento, dá passos firmes em direção a um futuro mais ágil e mais inteligente.

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