Denios Portugal
Informação profissional para a indústria alimentar portuguesa

Em 2024 o consumo mundial de vinho atingiu o seu nível mais baixo desde 1961

21/04/2025
O consumo mundial de vinho caiu em 2024 para o seu nível mais baixo desde 1961, segundo a Organização Internacional do Vinho (OIV), que alerta para a “incerteza” no sector devido às tarifas americanas.
Imagen
O consumo mundial situou-se em 214,2 milhões de hectolitros (mhl), menos 3,3% do que em 2023 e o valor mais baixo desde 1961. “Os dois maiores mercados, os Estados Unidos e a França, registaram quebras de consumo de 6% e 4%, respetivamente”, afirma o diretor-geral da OIV, John Barker.

A organização atribui o declínio do consumo a vários fatores, como a alteração dos gostos dos consumidores, as diferentes preferências entre gerações e o aumento geral dos preços, devido à subida da inflação a nível mundial.

O responsável da organização reconhece que as tarifas anunciadas pelo governo norte-americano estão a gerar “incerteza no mercado”, embora rejeite “especular sobre possíveis cenários futuros”. Barker sublinha que, se as tarifas sobre o vinho se mantivessem em 10%, isso não alteraria o estatuto dos Estados Unidos como um grande mercado de vinho. No entanto, salienta que 47% do vinho produzido a nível mundial é exportado, pelo que “qualquer tipo de barreira cria uma distração no mercado”.

Em 2024, os Estados Unidos foram o maior importador de vinho em valor (6,3 mil milhões de euros), mas o terceiro em volume, com 12,3 mhl, atrás da Alemanha (12,7) e do Reino Unido (12,6 mhl).

A produção de vinho em 2024 atingiu 225,8 mhl, menos 4,8% do que em 2023 e a mais baixa dos últimos 60 anos, devido a uma sucessão de “fenómenos meteorológicos extremos” que também criaram problemas fitossanitários em grandes zonas produtoras, segundo a OIV.

A diminuição da produção e o aumento dos preços conduziram a uma estabilização do comércio internacional de vinho, tanto em volume, com 99,8 milhões de hectolitros (menos 0,1% do que em 2023), como em valor (35,9 mil milhões de euros, menos 0,3%).

A OIV prevê que a produção nos países do hemisfério sul, que estão a concluir a vindima, atinja 47 milhões de hectolitros este ano, um aumento de 2,6% em relação a 2024. A produção aumentará na Argentina, Brasil, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia, mas diminuirá no Chile, de acordo com os dados.

REVISTAS

NEWSLETTERS

  • Newsletter iAlimentar

    14/04/2025

  • Newsletter iAlimentar

    07/04/2025

Subscrever gratuitamente a Newsletter semanal - Ver exemplo

Password

Marcar todos

Autorizo o envio de newsletters e informações de interempresas.net

Autorizo o envio de comunicações de terceiros via interempresas.net

Li e aceito as condições do Aviso legal e da Política de Proteção de Dados

Responsable: Interempresas Media, S.L.U. Finalidades: Assinatura da(s) nossa(s) newsletter(s). Gerenciamento de contas de usuários. Envio de e-mails relacionados a ele ou relacionados a interesses semelhantes ou associados.Conservação: durante o relacionamento com você, ou enquanto for necessário para realizar os propósitos especificados. Atribuição: Os dados podem ser transferidos para outras empresas do grupo por motivos de gestão interna. Derechos: Acceso, rectificación, oposición, supresión, portabilidad, limitación del tratatamiento y decisiones automatizadas: entre em contato com nosso DPO. Si considera que el tratamiento no se ajusta a la normativa vigente, puede presentar reclamación ante la AEPD. Mais informação: Política de Proteção de Dados

ialimentar.pt

iAlimentar - Informação profissional para a indústria alimentar portuguesa

Estatuto Editorial