Javier Dueñas, presidente da Expo Foodtech e CEO da Campofrío, destacou que, “com o foco no futuro do setor alimentar, este evento continua a consolidar-se como um espaço chave de colaboração com uma visão a longo prazo”. Neste sentido, “o F4F2025 vai ser uma viagem transformadora para redefinir a indústria alimentar tal como a conhecemos. Daremos as boas-vindas ao futuro da indústria alimentar com a incorporação de tecnologias de automação, robótica, Inteligência Artificial, sistemas de processamento... para avançar no sentido de melhorar a eficiência e a sustentabilidade nas instalações de produção”, disse Sergio Fabregat, diretor da F4F - Expo Foodtech.
É por isso que mais de 250 empresas expositoras apresentarão as suas mais recentes soluções em foodtech, robótica e automação, máquinas de processamento e embalagem, bem como ciência e segurança alimentar, cobrindo os diferentes segmentos da indústria.
Rogelio Pozo, CEO da Azti e diretor do congresso, salientou que a indústria está a enfrentar desafios como a inflação, o aumento dos custos de produção, as alterações climáticas e a mudança dos hábitos de consumo. “A digitalização e a eficiência serão fundamentais para garantir a competitividade do setor, enquanto a sustentabilidade deve ser integrada em todas as estratégias de inovação”. O comissário sublinhou ainda a necessidade de “uma regulamentação equilibrada para competir em pé de igualdade com as importações e para atrair talentos num sector em plena transformação”.
A implementação de tecnologias e inovações para uma produção alimentar mais eficiente e sustentável será um dos principais temas das sessões. De acordo com dados oficiais, a implementação de soluções que reduzam o desperdício alimentar e promovam práticas de economia circular poderia poupar 700 mil milhões de dólares anuais à economia global.
O boom de inovações à base de proteínas vegetais também será abordado, num contexto em que se espera que o mercado global de alimentos à base de plantas atinja 162 mil milhões de dólares até 2030, impulsionado pelas novas preferências dos consumidores, cada vez mais conscientes de uma alimentação saudável e de uma produção sustentável. Assim como soluções para melhorar a segurança e a qualidade dos alimentos.
Todas estas tendências serão abordadas através de diferentes fóruns verticais especializados para cada segmento da indústria (agritech, carne, bebidas, padaria e confeitaria, pescas, lacticínios...) e agendas especializadas para cada perfil profissional (CEOs, CTOs, COOs, gestores de qualidade, gestores de produção...).
Nesta nova edição serão destacadas as últimas tendências de digitalização e sustentabilidade para o sector da embalagem, bem como o papel fundamental da logística na área da distribuição da cadeia alimentar através da implementação de novas tecnologias.
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