A União Europeia é o principal mercado, com 5.174 milhões de euros (dados do INE). Os números permitem perceber que os primeiros 11 meses de 2024, e por comparação a igual período homologo de 2023, há uma variação de 15,55% ao nível das exportações para os 27 Estados-membros.
Nos mercados extra EU também se verificou um crescimento, com as exportações a representarem 2.412 milhões de euros.
“Os dados do INE revelam que a indústria alimentar e das bebidas está a contribuir para mudar o perfil da economia portuguesa, em linha com o que tem sido evidenciado pela FIPA. Revelam ainda que as empresas têm conseguido contornar fatores adversos e de imprevisibilidade, como os relacionados com a situação geopolítica e a cadeia de distribuição. Tudo indica que o setor deverá continuar a evoluir em direção à sustentabilidade, inovação e adaptação às novas exigências do consumidor, o que poderá gerar oportunidades significativas para as empresas que se ajustem a estas tendências e fechar o ano de 2024 bastante positivo”, diz Jorge Henriques, presidente da FIPA. Que conclui que “este crescimento é também o resultado da resiliência do setor e justifica-se pelo alto valor e qualidade dos produtos da indústria alimentar e das bebidas nacional, reconhecidos pelos consumidores dos países para onde exportamos”.
A indústria alimentar e das bebidas é a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em Volume de Negócios (€22,4 mil milhões) como em Valor Acrescentado Bruto (€3,8 mil milhões). Primeira indústria transformadora que mais emprega gera (é responsável por mais de 112 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos) assume, simultaneamente, uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial – nomeadamente nas zonas do interior onde o setor situa as suas unidades industriais – e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país.
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