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Indústria do vidro de embalagem pede acesso rápido a infraestruturas energéticas sustentáveis

16/12/2024
A indústria europeia de vidro de embalagem divulgou um relatório, que marca a primeira e mais completa compilação a nível da indústria, sobre as medidas que estão a ser tomadas para a descarbonização do fabrico das embalagens de vidro.
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O relatório 'Um destino, Múltiplos Caminhos: Como a indústria europeia de vidro de embalagens está a descarbonizar a produção de vidro' inclui um mapa online com mais de 90 casos de estudo da indústria, que mostram os esforços de descarbonização em toda Europa.

Embora a indústria esteja empenhada nesta transformação, não consegue atingir os objetivos sozinha, pelo que recorda que a colaboração "é essencial para que a indústria do vidro de embalagem ofereça uma solução de embalagem que seja não só totalmente circular, mas também neutra para o clima", informa em comunicado.

Um passo crucial para atingir a meta de zero emissões líquidas da indústria até 2050 é "o rápido acesso a fontes energéticas de baixo carbono a um preço acessível. Atualmente, 80% das emissões diretas de carbono da indústria do vidro de embalagem resultam da combustão do gás natural".

A mudança para fontes de energia verde é uma prioridade. Mais de 90% das embalagens de vidro produzidas na UE são fabricadas por empresas que se comprometeram com a iniciativa 'Science-Based Targets' (SBTi).

A FEVE, Federação Europeia do Vidro de Embalagem, defende que é essencial "o acesso a novos instrumentos financeiros ou a continuação dos existentes, para apoiar os esforços da indústria na transição mais sustentável. Dado que os fornos de vidro têm uma vida útil de 10 a 15 anos, e uma taxa de reparação anual estimada entre 7% a 10%, é imperativo que os fornos antigos sejam gradualmente substituídos por outros que possam funcionar com tecnologias de baixo teor de carbono".

Anualmente, a indústria do vidro de embalagem investe mais de 600 milhões de euros em inovação e descarbonização, incluindo melhorias na eficiência das instalações. "Para atingir a meta de zero carbono, estima-se que serão necessários 20 mil milhões de euros de investimento adicionais até 2050, para alterar tecnologias de produção e descarbonizar as operações".

Esta é uma estimativa considerada "conservadora, que exclui o aumento dos custos operacionais associados à proteção e utilização de fontes de energia com baixas emissões".

Portugal lidera como país europeu com maior produção de embalagens de vidro, per capita. Este é um sector chave e altamente exportador, com mais de 60% das embalagens de vidro fabricadas em Portugal a serem enviadas directamente para empresas produtoras de alimentos e bebidas noutros países.

“Na indústria do vidro de embalagem nacional queremos continuar a ser um pilar de inovação e sustentabilidade e estamos plenamente comprometidos com a descarbonização.. No entanto, não o conseguimos fazer sozinhos, é necessário um acesso a energias renováveis com apoios e políticas públicas que nos permitam cumprir o nosso objectivo de uma produção neutra em carbono. Sem isso, corremos o risco de perder competitividade em relação a outros parceiros europeus, assim como a outros materiais de embalagem menos ecológicos”, defendeu Beatriz Freitas, secretária-geral da AIVE - Associação dos Industriais de Vidro de Embalagem.

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