O grupo vitivinícola Global Wines acaba de receber a mais importante certificação de sustentabilidade, ao conquistar o Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola.
A auditoria externa realizada, que reconhece as práticas e uma cultura organizacional assente na sustentabilidade, foi feita de forma independente em cinco empresas: Global Wines, Sociedade Agrícola de Santar, que detém a emblemática Casa de Santar, e Paço de Santar, estas sediadas no Dão; Quinta do Encontro, na Anadia; e Herdade Monte da Cal, no Alentejo.
Esta certificação nacional vem demonstrar que todas cumprem os requisitos legais relacionados com os domínios da sustentabilidade, designadamente, gestão e melhoria contínua, e que contribuem ativamente para o bem-estar social, económico e ambiental das comunidades envolventes e das diferentes regiões onde atuam.
Este Referencial Nacional, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal, em território nacional, abrange, neste caso, a produção total de 235 hectares (165 ha no Dão, 67 ha no Alentejo e 3 ha na Bairrada). O novo selo de sustentabilidade irá ser brevemente adotado nas rotulagens das marcas Casa de Santar, Paço dos Cunhas de Santar, Cabriz, Quinta do Encontro e Herdade Monte da Cal, o que para o consumidor representa uma garantia de que estão implementadas práticas sustentáveis em todas estas organizações e marcas do universo Global Wines.
“Esta certificação vem consolidar o caminho de sustentabilidade que temos seguido e o enorme foco nas preocupações ambientais, que temos vindo a trabalhar na Global Wines, há já longos meses”, refere Manuel Pinheiro, CEO da Global Wines. E acrescenta: “Estamos presentes no Dão, Bairrada e Alentejo, e respeitamos, na nossa atividade quotidiana, as particularidades de cada terroir e da vinha, estando já traçados importantes objetivos ao nível das práticas de sustentabilidade para o ano de 2025, que, estrategicamente, também poderão abrir-nos algumas novas portas, em Portugal e além-fronteiras.”
Já para Paulo Prior, diretor de enologia do grupo vitivinícola português, “passar a ostentar este selo nos nossos vinhos é um motivo de orgulho e também uma enorme responsabilidade, e tudo isto vem provar que a enologia e a viticultura estão verdadeiramente de mãos dadas no trabalho diário que é realizado na nossa casa, nas diferentes vinhas, para que a natureza possa ser respeitada ao máximo e dela possamos retirar uvas excecionais, que continuem a permitir-nos surpreender o mercado e os consumidores de vinho. Este é o estímulo que abraçamos diariamente e com a atual crise ambiental e a emergência climática, só com um enorme compromisso como este que o Referencial Nacional representa é que podemos ser realmente sustentáveis, hoje e no futuro.”
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