Uma conferência sobre “Segurança Alimentar: Perspetivas e Prospetiva” dá início às comemorações do 40.º aniversário da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa no Porto.
No dia 16 de outubro, quando as Nações Unidas assinalam o Dia Mundial da Alimentação, a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa no Porto dá início às comemorações dos seus 40 anos com uma conferência sobre “Segurança Alimentar: Perspetivas e Prospetiva” para discutir as formas de garantir alimentos seguros, nutritivos e acessíveis para todos num mundo que enfrenta grandes e graves desafios.
Na conferência “Segurança Alimentar: Perspetivas e Prospetiva“pretende-se”destacar a alimentação como um direito humano e estimular a transição para sistemas alimentares que respondam às crescentes exigências da população mundial dentro dos limites impostos pelo planeta” indica Paula Teixeira, investigadora da Escola Superior de Biotecnologia e membro da comissão organizadora do evento que terá lugar no dia 16 de outubro entre as 17h30 e as 19h00 no Bar das Artes da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.
O keynote speaker será Roy Kirby, um especialista internacional que já integrou o Gabinete Executivo da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), para além de ter sido diretor de Segurança Alimentar da Mondelez International e copresidente da Iniciativa Global de Segurança Alimentar (GFSI). Seguir-se-á uma mesa-redonda sobre “Engenharia e Segurança Alimentar em Portugal” que contará com as presenças de Ana Veiga de Macedo (engenheira alimentar e consultora em segurança alimentar), António Vicente (engenheiro alimentar e representante da Ordem dos Engenheiros), Lilia Ahrné (engenheira alimentar e professora na Universidade de Copenhaga) e Nuno Soares (engenheiro alimentar e autor de “How to Sell Food Safety”).
O evento é gratuito, mas sujeito a inscrição prévia.
Enquadramento da conferência
Em 2023 cerca de 2,33 mil milhões de pessoas em todo o mundo enfrentaram insegurança alimentar moderada ou grave, um número que não mudou significativamente desde o aumento acentuado provocado pela pandemia da COVID-19, em 2020. Dessas, cerca de 860 milhões de pessoas passam fome diariamente. Debater o passado e futuro da alimentação obriga a olhar para estes números e consensualizar caminhos que os minimizem.
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