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Informação profissional para a indústria alimentar portuguesa
Indústria alimentar e bebidas

Exportações de bens alimentares aumentam 9,46% no semestre

30/08/2024

A indústria alimentar e das bebidas está a exportar mais. Nos primeiros seis meses do ano, as vendas para fora do país aproximaram-se dos 4 mil milhões de euros.

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As exportações da indústria alimentar e das bebidas alcançaram 3,99 mil milhões de euros nos primeiros seis meses de 2024, uma subida de 9,46% em comparação com igual período de 2023, revelam os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“O setor agroalimentar nacional continua a crescer muito à custa do aumento das exportações e ganhos de quota internacionais, dada a qualidade e inovação dos produtos portugueses. No entanto, incongruências no IVA e os Impostos Especiais sobre o Consumo criam entraves às empresas, sobretudo, no mercado interno o que as leva a procurar alternativas noutras geografias”, alerta Jorge Henriques, presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA).

As vendas para os países da União Europeia representaram 2,7 mil milhões de euros, o que traduz um aumento de 13,87% relativamente ao primeiro semestre de 2023. Os dados do INE revelam ainda que as vendas para fora da UE cresceram apenas 1,25% para 1,29 mil milhões de euros.

Espanha ocupa o primeiro lugar no pódio das nações da União Europeia que mais compra à indústria alimentar e das bebidas portuguesa. Nos primeiros seis meses de 2024 o país vizinho absorveu 1,5 mil milhões de euros à indústria nacional, o que representa um aumento a dois dígitos (12%) face a igual período de 2023. O segundo lugar do pódio pertence à França. Nos primeiros seis meses de 2024 o país que organizou as Olimpíadas 2024 comprou à indústria alimentar e das bebidas portuguesa bens no valor de 354 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 4% face ao primeiro semestre do ano passado.

Itália e Alemanha ocupam, respetivamente, o terceiro e quarto lugares. Itália regista um crescimento de 32% face a igual período homólogo de 2023, o que traduz vendas no valor de 210 milhões de euros. As exportações para a Alemanha ficaram-se pelos 113 milhões de euros, o que indica um crescimento homólogo de 6%, segundo os dados do INE.

No resto do mundo, destaca-se o Brasil que absorveu bens no valor de 336 milhões de euros, e com isso impulsionou as exportações da indústria alimentar e das bebidas em cerca de 25% face ao primeiro semestre de 2023.

No cômputo global, Espanha, França, Brasil, Itália e Alemanha são os países que absorveram 63% do total das exportações da indústria alimentar e das bebidas.

Ainda por comparação a igual período de 2023, o défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas decresceu e situa-se agora em 8,63%.

A indústria alimentar e das bebidas é a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em volume de negócios (22,4 mil milhões de euros) como em Valor Acrescentado Bruto (3,8 mil milhões de euros). É também a indústria transformadora que mais emprego gera (mais de 112 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos), e assume uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial, nomeadamente nas zonas do interior onde o setor situa as suas unidades industriais, e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país.

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