DS Smith reduz lucro operacional num contexto de fraca procura e de alta inflação

A DS Smith apresentou os seus resultados financeiros em linha com as expetativas da direção e revela que está adiantada rumo aos objetivos da empresa para 2030.

A DS Smith apresentou um lucro operacional ajustado de 701 milhões de libras (cerca de 829 milhões de euros), no ano fiscal 2023/24, uma quebra em relação aos 861milhões de libras (cerca de mil milhões de euros) do ano fiscal anterior. Os resultados estão em linha com as expetativas da direção, num contexto de fraca procura por parte dos consumidores e de alta inflação.

A empresa recomenda aos investidores aceitar a proposta de combinação de negócios com a International Paper “para criar um verdadeiro líder internacional em soluções de packaging sustentável”, diz em comunicado.

O volume de caixas diminuiu 2% numa base comparável, mas regista-se agora uma melhoria com um crescimento de 2% no quatro trimestre de 2023/24, em relação aos resultados do trimestre homólogo do ano fiscal anterior.

A empresa considera que as sólidas relações com os clientes, a inovação e os elevados níveis de serviço, juntamente com uma sólida gestão de custos, compensaram parcialmente a pressão da descida dos preços de venda.

Os planos de investimento e despesas operacionais em curso mantêm-se conforme os planos anteriores.

Ignacio Montfort, diretor-geral da DS Smith Ibéria, mostra-se satisfeito com o desempenho da empresa “O esforço e a dedicação da equipa da Ibéria reforçaram a nossa liderança no setor do packaging sustentável e permitiram-nos avançar no nosso propósito de “Redefinir o Packaging para um Mundo em Constante Mudança”.

O responsável acrescenta que “todos os anos assistimos a uma maior procura de soluções mais sustentáveis, impulsionada por uma crescente consciência ambiental e, na DS Smith, estamos empenhados em liderar esta mudança através dos nossos investimentos e inovações”.

Relativamente aos progressos dos objetivos Now&Next 2030, a empresa mostra-se satisfeita. “Substituímos mais de mil milhões de peças de plástico desde maio de 2020, antes do previsto” e registou-se uma maior redução dos gases com efeito de estufa (GEE).