A extensão de autorização do Problab ocorre na segunda campanha de comercialização do biofungicida português e após ter demonstrado ser eficaz a prevenir as principais doenças fúngicas em videira e tomateiro, pomares de frutos de caroço, morangueiro, beringela e arroz.
As doenças alvo da autorização são a podridão cinzenta (Botrytis cinerea), o oídio (Oidium sp.; Golovinomyces cichoracearum; Sphaerotheca sp.; Sphaerotheca fuliginea; Leveillula taurica, Podosphaera aphanis; P. mors-uvae; Microsphaera vaccinii; Erysiphe pisi; Phyllactinia guttata; Oidium mangiferae), a antracnose (Colletotrichum acutatum, Colletotrichum gloeosporioides), o crivado (Wilsonomyces carpophilus), a moniliose (Monilinia sp.) e a esclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum).
A autorização para estes novos 60 usos menores, “vem reforçar o nosso compromisso com a inovação, proporcionando ferramentas aos agricultores alinhadas com os conceitos do bem-estar vegetal e da sustentabilidade”, afirma Filipa Setas, responsável de Desenvolvimento e Inovação na Lusosem.
Problab é um novo conceito de fungicida natural à base de uma proteína obtida do extrato aquoso de sementes germinadas de tremoço doce (Lupinus albus), desenvolvido e patenteado pela CEV, uma PME portuguesa. O acordo de distribuição entre ambas as empresas foi firmado na viragem da década.
A Lusosem explica em comunicado que a nova solução apresenta um novo modo de ação multi-sítio, atuando ao nível da parede e membrana celular dos fungos e no interior da célula bloqueia o metabolismo através da inativação de múltiplas enzimas. É um produto de contacto, mas também apresenta atividade translaminar, penetrando no interior dos tecidos vegetais. Integrado num programa de proteção de culturas, em alternância com outros modos de ação, diminui fortemente a probabilidade de desenvolvimento de resistências por parte dos fungos.
Os agricultores podem aplicar o Problab até à fase final do ciclo das culturas, sem risco de contaminação dos alimentos. O produto está autorizado em Agricultura Biológica.
Usos menores agora autorizados:
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