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Conxemar 2022: indústria regressa em força a Vigo e conta com várias empresas portuguesas

Ana Clara28/09/2022

A Associação de Grossistas, Importadores, Transformadores e Exportadores de Produtos do Mar e da Aquicultura, Conxemar, não podia estar mais satisfeita: o espaço de exposição disponível para a XXIII Feira Internacional de Produtos do Mar Congelados, a ter lugar no Instituto da Feira de Vigo (Ifevi), nos dias 4, 5 e 6 de outubro, foi totalmente ocupado. Várias empresas portuguesas marcam presença e a iALIMENTAR falou com algumas delas.

A 23ª Conxemar acolherá representantes de cerca de 40 países, Portugal incluído

A 23ª Conxemar acolherá representantes de cerca de 40 países, Portugal incluído.

Nesta 23.ª edição, entrará em funcionamento um novo pavilhão de 5.000 m2, que aumentará a superfície total da Feira Conxemar para 37.000 m2 e que permitiu um aumento de 33% na venda de superfície utilizável.

O número de expositores também aumentou substancialmente - no final de julho de 2022, a taxa de crescimento atingiu 35%, sobre os 486 expositores de 2021 – sendo que a organização ainda não divulgou a contagem final do número total de empresas que estarão representadas nos pavilhões nacionais e nacionais. Mas será superior, sem surpresas.

Internacionalmente, a 23ª Conxemar acolherá representantes de cerca de 40 países, incluindo a Gâmbia, a Finlândia e a República Checa. Haverá também 16 pavilhões internacionais, incluindo o do Ministério italiano da Agricultura, Alimentação e Florestas, que visita a Feira pela primeira vez, e o Pro Equador (Gabinete Comercial da República do Equador em Espanha).

“Neste 2022 esperamos melhorar os nossos números de presenças, tanto devido ao maior número de expositores, organizações e representantes internacionais, como à redução de restrições. Estamos a trabalhar, como sempre fizemos, para continuar a melhorar a experiência do utilizador para expositores e visitantes nesta 23.ª edição da Conxemar”, diz Eloy García, presidente da associação.

X Congresso Conxemar-FAO

O X Congresso Conxemar-FAO irá analisar os desafios atuais e futuros que a indústria pesqueira enfrenta.
Como tem sido habitual na última década, a Associação Conxemar irá realizar o X Congresso Conxemar-FAO no Centro Social da Afundación em Vigo na véspera da abertura da Feira (segunda-feira, 3 de outubro). Nesta edição, o evento reunirá especialistas e profissionais do setor das pescas para analisar os desafios atuais e futuros da indústria pesqueira, na sequência de uma pandemia global, de um estrangulamento logístico histórico e num contexto complicado de inflação, custos elevados para a indústria e perda do poder de compra dos consumidores.
O Congresso, cujo processo de inscrição será anunciado em breve no website e nas redes sociais da Associação Conxemar, contará com várias sessões monográficas de comunicações e mesas redondas, centradas na economia, transportes, situação atual dos mercados de produção das espécies mais relevantes e estratégias futuras.
Entre os oradores confirmados contam-se Leyre Goti, presidente da Associação Europeia de Economistas das Pescas; Fernando González-Laxe, professor de economia aplicada; Enric Tico, presidente da FETEIA (Federação Espanhola de Transitários); Xosé Martínez, diretor da Kaleido Logistics; Thue Barfod, diretor global de marisco da Maersk; Eva Ortiz, diretora-geral para Espanha e Portugal da Eimskip Logistic; Konrad Geldenhuys, diretor de marketing da Sea Harvest; Héctor Fernández Santiago, diretor de sustentabilidade na Bolton Food; Damián Santos, diretor geral da Pesquera San Isidro na Argentina; Willem Van del Pijl, analista sénior da indústria do camarão; Tetsuya Horie, diretor geral de cefalópodes na Maruha Nichiro do Japão; Audun Lem, diretor assistente de pesca e aquacultura na FAO; o cientista associado Andrew Thorne Lyman e Dave Love, estes dois últimos representando a Johns Hopkins School of Public Health.

A iALIMENTAR falou com algumas das empresas portuguesas que irão estar presentes na Conxemar. Fomos perceber quais as expectativas e objetivos da sua participação.

Frijobel

Uma das empresas que irá estar em Vigo é a Frijobel. Fundada em 1988, é uma empresa que se dedica ao processamento de pescado e à comercialização de produtos alimentares congelados, desde o peixe, marisco, carnes, pré-cozinhados, legumes e sobremesas, empregando atualmente 210 colaboradores. É uma das principais empresas nacionais do setor do pescado ultracongelado, exportando 15% do volume de negócios para mais de 20 países.

A Frijobel dedica-se ao processamento de pescado e à comercialização de produtos alimentares congelados
A Frijobel dedica-se ao processamento de pescado e à comercialização de produtos alimentares congelados.
Adquire matérias-primas em mais de 40 origens, transformando-as posteriormente na sua unidade industrial, certificada pela BRC, um dos referenciais mais exigentes a nível mundial de qualidade e segurança alimentar. No mercado interno comercializa os seus produtos regularmente para mais de 6.000 clientes do canal Horeca, social, retalho e grossistas.
Sobre a presença na Conxemar, Pedro Vasconcelos, administrador da Frijobel, indica que o principal objetivo é “reforçar as parcerias existentes com fornecedores e clientes nacionais e internacionais, bem como, realizar novos contactos de âmbito comercial”.

Grupeixe

“Toda caminhada começa com um primeiro passo. No nosso caso, a jornada já vai longa: são quase 30 anos desde que, em 1993, a Grupeixe foi fundada. Não fosse o bacalhau o mais icónico e nobre dos produtos da gastronomia portuguesa e o nosso percurso, por certo, já teria sido interrompido”, começa por dizer à iALIMENTAR Nuno Araújo, Administrador da Grupeixe.

Mas a arte de bem fazer e o prazer de bem servir “sempre nos impeliram a continuar. Porque amamos o que fazemos e é esta a nossa missão: ao produzir o melhor bacalhau queremos que famílias, amigos e desconhecidos continuem a apaixonar-se pela vida ao redor de uma mesa, partilhando experiências, afetos e valores”, acrescenta.
Havendo começado por trabalhar essencialmente a matéria-prima do Atlântico Norte e da Noruega, a Grupeixe foi crescendo sustentadamente e assumiu-se, com o tempo, como uma referência na produção de bacalhau salgado seco, ao nunca descurar a exigência da escala, o tempo necessário de cura e uma seca que continua a obedecer a todos os critérios legais e ao elevado grau de exigência dos clientes.
Em junho de 2019, a Vinnslustöðin hf (VSV) adquiriu a Grupeixe, naquele que “foi o mais importante passo desta nossa caminhada e, até à data, o primeiro e único investimento de uma empresa de pesca islandesa na aquisição de uma unidade industrial em Portugal”, refere Nuno Araújo.
A Grupeixe, na Gafanha da Nazaré, foi fundada em 1993
A Grupeixe, na Gafanha da Nazaré, foi fundada em 1993.
“Com imenso orgulho fazemos atualmente parte do grupo VSV, uma das maiores indústrias de pesca da Islândia, com cerca de 350 trabalhadores e uma frota de oito navios que pescam várias espécies e operam com métodos adequados a fim de limitar o impacto ambiental, cumprindo com todas as exigências dos selos e critérios de sustentabilidade para salvaguarda dos oceanos e dos seus recursos”, explica o responsável.
Construídas para resistir às condições selvagens das Ilhas Westman e dos mares islandeses, “as nossas embarcações de groundfish operam de forma a garantir que, imediatamente após a sua captura, o bacalhau é colocado à temperatura ideal e chega rapidamente à nossa fábrica para ser imediatamente processado, garantindo a preservação integral das suas propriedades para ser escalado no momento ideal. Depois, em condições de embalamento e refrigeração perfeitas, vem para a Grupeixe, onde o saber e os processos da cura tradicional estão aliados com modernas técnicas de produção de forma a garantir que o nosso produto final, o bacalhau salgado seco, tem a qualidade e excelência que são reconhecidas”.
Nuno Araújo realça que graças à integração no Grupo VSV, a Grupeixe detém atualmente “uma posição ímpar no mercado: um conhecimento profundo na arte de pescar e salgar bacalhau, bem como o controlo absoluto de toda a cadeia produtiva, desde a captura do nosso ‘fiel amigo’ (o bacalhau) nos mares da Islândia até ao término da produção, pronto a seguir para a mesa dos portugueses”.

O Administrador da Grupeixe, sedeada na Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo, afirma ainda que, “com a responsabilidade acrescida de sermos hoje a indústria que detém a maior quantidade de bacalhau Islândia em Portugal e a única com capacidade de implementar melhorias em quaisquer fases do processo produtivo de forma a garantir como ninguém a rastreabilidade e qualidade do nosso produto, mas também com a necessária humildade de quem inaugura uma nova etapa, avançamos agora para um muito pequeno, mas novo e simbólico passo: a Grupeixe estará, pela primeira vez, presente com um stand próprio numa feira internacional de produtos alimentares”, a edição de 2022 da Conxemar, em Vigo.

De 4 a 6 de outubro, no stand I33, prometem aos visitantes “celebrarmos juntos a epopeia do nosso bacalhau tradicional, que tão bem representa a nossa identidade portuguesa”.

EACTECH

Há 6 anos que a EACTECH participa na Conxemar. “Foi, desde sempre, considerada uma peça vital na estratégia da empresa”, refere Raúl Alves, CEO da EACTECH, LDA. “Ali se reúnem as maiores referências no setor do peixe congelado. Além de palco privilegiado para expor e divulgar novas soluções, a Conxemar tem-se revelado, ano após ano, uma plataforma de inspiração para melhores práticas e amplificação da rede de network da EACTECH”, sublinha o responsável.

Raúl Alves, CEO da EACTECH, LDA

Raúl Alves, CEO da EACTECH, LDA.

Este ano, frisa, a EACTECH “quer revolucionar” a experiência dos participantes na mostra com uma seleção curada de equipamentos que respondem aos maiores desafios dos empresários no presente: inspeção, higiene e segurança; embalamento, com foco nas soluções amigas do ambiente; e automação.

O destaque vai para o Robot Pick & Place que, durante a Conxemar, e para demonstrar a sua versatilidade, vai estar a servir cerveja aos participantes.

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