Tem o nome de SENSEPREDICT e assenta no desenvolvimento de um teste para avaliar a adstringência e o paladar amargo de um vinho (e futuramente de outros produtos ricos em polifenóis), sem ser necessário recorrer a um provador, como é atualmente a prática. A ideia é que o teste tornaria este processo mais preciso e objetivo, baseando o resultado na interação saliva-vinho.
O projeto resulta do trabalho desenvolvido pelo Laboratório de Fisiologia Animal Aplicada, MED da Universidade de Évora tem Elsa Lamy, investigadora do MED, da Universidade de Évora, como coordenadora. A equipa é complementada por Carla Simões, estudante de Doutoramento do MED e a frequentar o programa de Doutoramento em Bioquímica na Universidade de Évora, bem como Inês Caeiro, Licenciada em Biologia Humana pela Universidade de Évora e Mestre em Neurociências pela Universidade Nova de Lisboa).
Segundo Elsa Lamy a a inovação deste teste permite um resultado quantificável, da intensidade da adstringência, mais preciso do que as soluções existentes atualmente, sobretudo baseado em caraterísticas biológicas altamente responsáveis pela adstringência. Outras vantagens é a de eliminar a subjetividade inerente a provadores, e complementar as análises físico-químicas.
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