Na primeira edição, lançada em setembro do ano passado e no decorrer das dificuldades provocadas pela pandemia, o programa apoiou 35 produtores de entre 180 candidaturas. Para tal foram considerados critérios como “a qualidade e excelência dos produtos, e também a ambição de crescer e inovar”. No final o Lidl selecionou 46 artigos destes produtores que “estão a ser comercializados nas suas lojas, a nível regional ou nacional, desde maio deste ano, alargando assim a sua rede de fornecedores nacionais”.
Dados disponibilizados pela cadeia alemã indicam que alguns dos novos produtores da 1ª edição do programa - como a Casa Benjamim em Torres Vedras, a Liccicookies, em Trás-os-Montes ou a Casa Paixão em Serpa - aumentaram substancialmente a sua faturação – “mais de 400% cada uma”. Outro criaram novos postos de trabalho – os dados indicam uma média de mais 42% de colaboradores no total das empresas.
Às candidaturas à 2ª edição do programa estão abertas até 31 de dezembro, no site do Lidl. Entre os critérios definidos há um a ter em conta: a capacidade de fornecimento, de forma regular, no mínimo 50 lojas. Além deste há outros requisitos: ter uma certificação de qualidade mínima HACCP; identificar produtos com certificação DOP, IGP, ETG, entre outras; identificar se são empresa com Selo PME; qual a percentagem de matéria-prima nacional no produto; capacidade de desenvolvimento de ‘caixas expositoras’ – e potencial dos produtos propostos, serão convidados, em fevereiro de 2022, para uma apresentação mais personalizada dos mesmos.
Depois de uma primeira avaliação das candidaturas será feito um teste e degustação dos produtos, “bem como uma avaliação pormenorizada das potencialidades de cada produtor e respetivos artigos, que terão à venda os seus produtos a nível regional ou nacional, dependendo da capacidade de fornecimento do produtor e da aceitação por parte dos clientes”.
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