Talleres Filsa, S.A.U.
Informação profissional para a indústria alimentar portuguesa
Sustentabilidade, certificação, qualificação e exportação são as apostas do setor

Entrevista com David Neves, Presidente da FPAS

Emília Freire26/10/2021
David Neves, que assumiu a presidência da Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores (FPAS) em maio, destaca em entrevista à iALIMENTAR que a sustentabilidade está no centro da estratégia do setor para o futuro, nomeadamente através do Roteiro Ambiental e da certificação de bem-estar animal que a FILPORC está a preparar. Mas salienta também a formação e qualificação, com a criação do Centro Tecnológico, e a exportação como forma de dar resposta à procura de carne de porco nos países em desenvolvimento, por oposição à descida nos países desenvolvidos.
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Pode destacar quais considera serem os pontos fundamentais da evolução recente do setor da suinicultura em Portugal?

A evolução do setor da suinicultura em Portugal nos últimos anos tem sido francamente positiva, um fator que assume particular relevo quando nos lembramos que se trata de um setor estratégico para a economia nacional. Em 2020, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor da produção suinícola representou 8% de toda a produção agrícola nacional. Há ainda que considerar os restantes setores associados, como a indústria das rações, matadouros, produtos transformados, laboratórios farmacêuticos, empresas de equipamentos pecuários, consultoras ambientais, etc. Só em indústrias cárneas de suíno, por exemplo, falamos de 368 empresas, número apurado pelo Sistema de Informação do Plano de Aprovação e Controlo dos Estabelecimentos, da Direção-Geral de Alimentação de Veterinária (DGAV), que representa cerca de 800 milhões no setor da carne de porco.

Continuando com mais alguns números, quando nos debruçamos sobre o rendimento da atividade, falamos de 612 milhões de euros em 2020 na produção e em 1,4 mil milhões na fileira. Um valor extraordinário quando nos lembrarmos que foi um ano de crise, mesmo comparando com 2019, que somou 646,93 milhões de euros na produção. É certo que o cenário Covid-19 trouxe também alguns recuos. Recentemente, o INE divulgou as Estatísticas Agrícolas 2020, e apurou que no ano passado a produção total de carne de suíno atingiu as 380 mil toneladas, um decréscimo de 2,1% em relação a 2019, que ficou a dever-se às reduções na categoria leitões (-10,2%) e porcos de engorda (-2,5%), tendo sido o volume de reprodutores abatidos significativamente superior ao registado no ano transato (+38,4%). Estes números revelam algum impacto da pandemia, especialmente no subsetor da carne de leitão, afetado pelo encerramento da restauração, proibição de celebrações, festas populares, etc.

O consumo de carne de porco pelas famílias portuguesas teve um pico por altura do primeiro confinamento, mas a partir do segundo trimestre verificou-se uma ligeira descida que se deveu aos stocks em casa efetuados antes. Em suma, e em comparação com os últimos anos, de acordo com o INE, a produção nacional de suínos em 2018 atingiu as 383.217 toneladas. Em 2019 cresceu e chegou às 387.918 toneladas. Em 2020, os valores provisórios apontam uma ligeira queda, somando 379.832 toneladas, mas ainda assim francamente positivos.

A carne de porco continua a ser a mais consumida, mas está em queda nos últimos anos. Quais as principais razões? E o que fazer para travar esta descida?

É verdade que os números apontam para uma quebra no consumo de carne de porco, sobretudo no último ano, mas convém não esquecer que este decréscimo não reflete uma alteração do perfil de consumo dos consumidores portugueses, mas sim a redução do número de turistas provocada pela pandemia, o que afeta grandemente os números internos de consumo.

Já numa panorâmica mais abrangente e global, gostava de distinguir duas realidades, a dos países desenvolvidos onde tem crescido nos últimos anos uma ideia de dieta saudável e até de algum fundamentalismo em relação ao consumo da carne em geral; e a realidade dos países em vias de desenvolvimento onde as populações começam a ter mais poder de compra e procuram bens alimentares fundamentais para a sua sobrevivência, como é a carne de porco.

Não nos podemos esquecer que cerca de 72% da produção de carne das próximas décadas destina-se justamente a esses países em vias de desenvolvimento, onde a produção europeia, salientando a portuguesa, tem um papel decisivo no abastecimento de alimentos a nível global. Segundo previsões da OCDE-FAO e da Comissão Europeia, o consumo da carne de porco para 2029 na União Europeia (UE27) será de 19,75 milhões de toneladas contra 19,84 de 2019. Falamos de uma diferença de apenas 90.000 toneladas em dez anos.

Portugal tem um dos maiores consumos per capita de carne de porco do mundo. De acordo com o INE, são consumidos por ano 44,3 kg por habitante, sendo a carne de porco uma das mais consumidas, representando quase 40% do consumo total de carne no nosso País. E quando se fala de uma redução do consumo por preocupações ambientais, gostava de salientar que estas são também preocupações do setor. A sustentabilidade da fileira passa por procurar aportar valor à carne de porco, introduzindo sistemas que garantam aos consumidores o maior conhecimento sobre o processo produtivo, como a certificação em bem-estar animal e o roteiro ambiental. Mas há também que considerar a onda crescente de desinformação no espaço europeu, com a difusão de falsos mitos alimentares que procuram denegrir a imagem do setor da carne de porco, sobretudo junto das camadas mais jovens.

Os jovens são um público-alvo suscetível de receber informações erradas sobre a produção animal e, para incentivar ao consumo consciente dessas camadas etárias, a FPAS associou-se à campanha ‘Let’s Talk About Pork’ que pretende desmistificar alguns preconceitos associados à carne de porco. Valores como o bem-estar animal, a biossegurança ou a proteção do ambiente são os mesmos que regem a política europeia de produção de carne, que caminha cada vez mais no sentido de parâmetros de excelência, oferecendo ao consumidor europeu a garantia de um consumo consciente e seguro, em plenitude com os valores ambientais e de bem-estar animal.

"Gostava de distinguir duas realidades, a dos países desenvolvidos onde tem crescido nos últimos anos uma ideia de dieta saudável e até de algum fundamentalismo em relação ao consumo da carne em geral; e a realidade dos países em vias de desenvolvimento onde as populações começam a ter mais poder de compra e procuram bens alimentares fundamentais para a sua sobrevivência, como é a carne de porco"

Mas multiplicam-se as recomendações de redução de consumo de carnes vermelhas. Como é que o setor quer combater/desmistificar estas orientações?

Quero começar por dizer que defendemos o consumo equilibrado e saudável de carne de porco e que, por isso, não desenvolvemos estratégias de promoção do aumento do consumo de carne, mas de informação sobre os benefícios nutricionais da carne de porco. Defendemos ainda a preferência pelo consumo nacional na defesa da fileira, dos consumidores e do ambiente promovendo o desenvolvimento das cadeias curtas de abastecimento. A carne de porco não tem apenas uma excecional riqueza proteica, mas também algumas vantagens específicas que decorrem da sua maior digestibilidade e da complexa composição dos lípidos que a constituem.

Mas justamente da necessidade de desmistificar o consumo de carne de porco surgiu a Campanha ‘Let’s Talk About Pork from Europe’, tal como referi anteriormente, que está a decorrer em simultâneo em Portugal, Espanha e França. Trata-se de uma campanha dirigida essencialmente a públicos jovens até aos 30 anos, à qual a FPAS se associou no primeiro momento. A comunicação da campanha visa abordar temas como a segurança alimentar, o bem-estar animal, o ambiente, a investigação, a diversidade, os benefícios nutricionais e a alimentação animal. Os três países foram escolhidos pela importância que a carne de porco assume não só na economia local, mas também na Dieta Mediterrânica, considerada pela UNESCO património imaterial da Humanidade.

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As exportações serão o caminho para escoar a produção nacional de suínos? Como tem evoluído?

O setor agroalimentar tem sabido reinventar-se e crescer, mesmo em cenários de crise económica como a que estamos a viver neste momento, tendo, inclusivamente, conseguido crescer no valor das suas exportações. Se em 2019 o agroalimentar era o quarto principal exportador de bens em Portugal, com uma quota de 12,2% correspondente a 7,3 mil milhões de euros, em 2020 passou para o segundo posto, totalizando 7,5 mil milhões de euros e um peso relativo de 13,9%, sendo mesmo o único grupo de produtos com uma variação homóloga positiva entre as 11 categorias consideradas pelo INE.

Podemos afirmar que o ano 2020 foi o melhor em termos de desempenho nas exportações de sempre. Este dado é de grande relevância tendo em conta as circunstâncias vividas o ano passado, o que nos faz acreditar que num cenário pós-pandémico os números serão ainda melhores, reforçando Portugal como um produtor e exportador de carne de porco e derivados. Já em 2021, começámos o ano com um crescimento notável de 9,1% nas exportações suinícolas, quando comparado com o período homólogo do ano passado. Os dados foram divulgados pelo INE que revela que, entre janeiro e março de 2021, o setor exportou um total de 53,8 milhões de euros, correspondentes a 27,6 mil toneladas, resultando num aumento em volume de 21,9%. Já nos meses de abril e maio, as exportações carne de porco e derivados representaram 18.846.000€ e 15.242.000€, respetivamente, com um total acumulado de 87.888.000€, de janeiro a maio deste ano. Estes números representam uma taxa de crescimento de 15,9% em relação ao mesmo período de 2020 (entre janeiro e maio).

A internacionalização tem sido fundamental para a sustentabilidade da fileira da carne de suíno nacional. A China assume-se cada vez mais como o destino preferencial das exportações nacionais da carne de porco, valendo o seu mercado um total de 19 milhões de euros no trimestre, seguindo-se no ranking dos países terceiros Angola (4 milhões de euros), Cabo Verde (1,6 milhões de euros), Japão (1,4 milhões de euros) e Suíça (892,5 mil euros). A exportação já vale mais do que o comércio intracomunitário, tendo totalizado 29,7 milhões de euros, ao passo que o comércio intracomunitário se ficou pelos 24,1 milhões de euros, como sempre, liderado pelo trânsito de animais vivos com destino a abate em Espanha. O desempenho das exportações portuguesas segue assim a sua trajetória crescente, sendo tanto mais significativo tendo em conta que a comparação é feita com um período (1º trimestre de 2020) pré-pandemia, projetando-se que pela primeira vez superará a marca dos 200 milhões de euros em vendas ao exterior.

Roteiro Ambiental para a Suinicultura: maior sustentabilidade ambiental e bem-estar animal

O Roteiro Ambiental foi a primeira ação do seu mandato. O que é este Roteiro? Há metas? O que vão fazer para as atingir?

O Roteiro para a Sustentabilidade Económica e Ambiental das explorações suinícolas, que foi assinado a 18 de maio, surge da parceria entre a FPAS, o Instituto Superior de Agronomia, a Universidade de Évora e a Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro. Este é um documento estratégico para a suinicultura no Horizonte 2030, que tem por missão o desenvolvimento sustentável do setor primário, convergente com os princípios da economia circular. Este protocolo vai permitir ao setor da Suinicultura nacional avançar cada vez mais no sentido de uma maior sustentabilidade ambiental, em continuidade com o esforço alcançado nos últimos anos, que permitiu uma redução significativa da utilização dos recursos naturais, como a redução do consumo de água. Os suinicultores nacionais caminham no sentido de um uso da água cada vez mais eficiente.

É com orgulho que o setor pode dizer que este uso eficiente da água permitiu, até ao momento, atingir números bastante positivos, nomeadamente uma redução superior a 50% do uso de água nos últimos anos, o que resulta que, em termos médios, um suíno na fase de engorda consuma cerca de 700 litros de água, ou seja, seis litros de água por dia. A coordenação geral do projeto será assumida pela FPAS, com vista ao desenvolvimento de atividades de cooperação no domínio da assessoria técnica; congregação das competências existentes entre as várias entidades nas áreas identificadas nos planos de ação que forem estabelecidos no âmbito do protocolo de parceria; estabelecimento de redes no estudo sobre as práticas ambientais em suinicultura, identificando medidas de adaptação; participação em projetos de investigação científica; participação em projetos de desenvolvimento experimental.

O Centro Tecnológico para a Suinicultura é outra das prioridades para o seu mandato. Quem está envolvido? Vai incidir sobre a produção e a transformação?

A FPAS assinou um contrato de parceria com a Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS) para a criação do Centro Tecnológico para a Suinicultura ‘Exploração-Escola’. Este será um centro estratégico de formação e qualificação que, numa primeira fase, incidirá sobre a recuperação das infraestruturas existentes, construção de raiz de uma exploração para cerca de 500 porcas reprodutoras em ciclo fechado, recuperação dos pavilhões de engorda já existentes, bem como um laboratório de inseminação artificial. Este é um centro de formação suinícola que permitirá o ensino e/ou reciclagem de conhecimentos dos trabalhadores ou futuros trabalhadores do setor, com ou sem formação técnica anterior, para o exercício de funções desde o trabalho indiferenciado a atividades altamente especializadas.

Serão ainda realizadas aulas práticas das diferentes disciplinas ministradas na ESAS, trabalhos de fim de curso de alunos da ESAS ou de outros estabelecimentos de Ensino Agrário e Veterinário. Além da componente pedagógica, o Centro Tecnológico para a Suinicultura será também um espaço de ensaios e testes de diferentes tipos de equipamentos e produtos comerciais, como fármacos ou alimentos; fornecimento de carcaças ou peças de carne para ensaios alimentares ou outros; fornecimento de efluentes líquidos ou sólidos para incorporação nos solos agrícolas e florestais da região e realização de ensaios e estudos; ações de sensibilização e esclarecimento sobre a produção de suínos para consumo humano, com visitas de estudo ou outras.

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Como estão a ser os resultados da marca ‘Porco.PT’? Pode dar-nos alguns números?

A marca ‘Porco.PT’ foi criada em 2017 como resposta à necessidade manifestada pelos consumidores portugueses em reconhecerem facilmente a origem da carne nacional, garantindo adicionalmente um processo de certificação tendo em conta aspetos de bem-estar animal, alimentação e rastreabilidade. Em 2018 foi ainda criada a gama ‘Porco.PT Premium’ na qual foram introduzidos no caderno de especificações critérios conducentes a uma maior qualidade da carne da carne do ponto de vista sensorial. A aceitação por parte dos consumidores foi inequívoca como demonstra a atribuição da certificação ‘Cinco Estrelas’ durante quatro anos consecutivos, com taxas de aprovação superiores a 80%.

No total das duas gamas, o ‘Porco.PT’ chegou a representar em 2019 cerca de 15% do mercado da carne de porco em Portugal. Daí para cá vem-se reduzindo essa quota de mercado, fruto da resistência de algumas insígnias da distribuição ao sucesso do projeto, tendo estacionado nos últimos dois anos abaixo dos 10% e representando no segundo trimestre de 2021 8,4% do total de carne de porco comercializada em Portugal. A FPAS considera que o ‘Porco.PT’ fez o seu caminho e continuará a fazer, respondendo a cada momento às necessidades manifestadas pelos consumidores cujo perfil está em constante e rápida mudança. Interessa monitorizar as preferências e adaptar este projeto da produção nacional integrando-o numa lógica de fileira, desenvolvendo produtos e processos que sejam valorativos para toda a fileira de modo a promover uma política de promoção conjunta. É nesse sentido que evoluímos agora, no seio da FILPORC, para uma certificação em bem-estar animal que virá aportar maior valor ao porco português e contribuir para uma maior afirmação do ‘Porco.PT’ junto dos consumidores portugueses.

O que vai implicar essa certificação e quando estará pronta a ser usada nos produtos?

A organização interprofissional FILPORC, que congrega a produção de suínos por intermédio da FPAS e a indústria da carne de suíno por intermédio da Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC), está a desenvolver essa certificação em bem-estar animal para suínos. O objetivo é oferecer aos consumidores nacionais e aos mercados externos a garantia da confiança nos processos de produção da fileira portuguesa da carne suína, colocando-a na linha da frente a nível mundial na ética de trabalho com os animais, promovendo o seu bem-estar e a sua sanidade e, consequentemente, a qualidade e segurança da carne. Esta certificação resulta do estabelecimento de um referencial trabalhado pelas três organizações em parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa e estabelece um modelo produtivo mais exigente do ponto de vista do cumprimento das normas europeias de bem-estar animal aplicando-se à produção, ao transporte e ao abate.

Neste momento a certificação encontra-se em processo de validação enquanto processo de rotulagem facultativa junto da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), esperando-se que muito em breve esteja aprovada e em condições para ser apresentada a toda a fileira. Com a implementação desta certificação, a FILPORC, em funcionamento desde abril deste ano, concretiza o seu primeiro projeto estruturante da fileira da carne de porco assumindo-se como um pilar estratégico no desenvolvimento da fileira.

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Volume de negócios da fileira da carne de porco atinge os 911 milhões de euros no 1º semestre

A FPAS revelou, em setembro, as contas da Suinicultura portuguesa e concluiu que foi registado um volume de negócios de cerca de 911 milhões de euros, num acumulado de produção e indústria.

Este foi também o semestre com o melhor desempenho das exportações de sempre, de carne de porco e seus derivados. Nos primeiros seis meses do ano, a fileira da carne de porco bateu recordes e regista um volume de negócios na ordem dos 911 milhões de euros.

Este é já considerado como o melhor período de sempre em termos de desempenho das exportações nacionais suinícolas. Embora as cotações agrícolas do SIMA apenas tenham a indicação do valor das exportações desde 2015, é possível concluir, por extrapolação com os volumes exportados, que o primeiro semestre de 2021 foi a altura em que mais se exportou porco, carne e seus derivados.

Um dado que é de grande realce tendo em conta as circunstâncias vividas desde o primeiro semestre de 2020. Em termos homólogos, Portugal aumentou o seu volume de negócios externos em 10,8%.

Este crescimento da suinicultura portuguesa permitiu que, na primeira metade do ano, se atingisse, pela primeira vez, um saldo da balança comercial portuguesa inferior a 100 milhões de euros negativos, continuando a tendência ininterrupta de melhoria do SBC iniciada em 2019, com as importações semestrais em linha com as registadas nos anos anteriores.

Comércio internacional

Em termos relativos, Portugal foi o 12º país que mais exportou carne de porco para países terceiros no contexto da União Europeia no primeiro semestre, sendo assim o segundo melhor semestre de sempre, apenas superado pelo segundo semestre de 2020, no conjunto dos últimos seis anos.

Considerando os principais países terceiros com os quais Portugal se relaciona no comércio de carne de porco, durante o período em análise, pela primeira vez, a China subiu ao primeiro lugar da tabela, com um aumento de 169,7% do volume de negócios gerado pela carne com origem em Portugal e destino à China.

Com esta subida, Angola passou para segundo lugar, com uma quebra de 40% do valor das exportações comparativamente com o primeiro semestre do ano passado.

Já os restantes países do top 5, Cabo Verde, Japão e Suíça, mantiveram as posições do ano passado.

Apesar dos recordes de volumes exportados, o segundo trimestre fica marcado por período de instabilidade com uma travagem abrupta das exportações, provocada pela paragem das importações chinesas.

Fonte: FPAS
Fonte: FPAS.

David Neves assumiu presidência da FPAS em maio

David Neves assumiu a presidência da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS) em maio, em representação da Associação de Produtores Agropecuários do Centro (APAC), depois de nove anos da vigência de Vítor Menino, da Associação Livre dos Suinicultores Portugueses (ALISP), período durante o qual foi vice-presidente, cargo que ocupa agora o ex-presidente.

A aposta para este ciclo de dois anos de mandato está na sustentabilidade ambiental, na defesa da reputação do setor da Suinicultura, bem como a promoção do bem-estar animal e os entendimentos da fileira em matérias como a comunicação e a internacionalização.

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