54 LOGÍSTICA Retalho alimentar: a logística como fator diferenciador e de competitividade O setor do retalho alimentar está a passar por uma grande transformação, instigada pela mudança de hábitos e estilos de vida dos consumidores, e o advento de novas tecnologias digitais. Canais online, esquemas de entrega ao domicílio, maior procura por produtos frescos e ‘saudáveis’, e a valorização da sustentabilidade, são alguns dos desafios que se impõem. Face a estas mudanças, mantém-se, porém, a velha máxima: a satisfação do cliente final é chave para o sucesso do negócio, e os retalhistas têm de estar preparados para responder ao que os consumidores querem, quando o querem. O retalho alimentar representou, em 2019, um volume de vendas que ultrapassou os 13 mil milhões de euros1. Responde, muitas vezes, a necessidades essenciais, como a alimentação e higiene, mas é muito influenciado por mudanças de padrões da procura do cliente. Isto, aliado à abundância de concorrência e oferta, incentiva os retalhistas a procurar, de uma forma constante, novas formas de criar valor e reinventar-se. A gestão dos processos logísticos é uma área com grande potencial para criar valor, pois tem um papel importante nos resultados financeiros de uma empresa, e influencia fortemente a perceção do cliente da qualidade do serviço. Joana Moreira, consultora Regina Paiva, consultora trainee em Gestão e Engenharia Industrial no INEGI
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