BF5 - iAlimentar

UNDIAL EN MAQUINARIA DE PROCESAMIENTO DE CARNE MAQUINARIA DE PROCESAMIENTO DE CARNE RIA DE PROCESAMIENTO DE CARNE CESAMIENTO DE CARNE Desde finales del 2016 la multinacional Jarvis Products Corporation ya cuenta con su filial en España, Portugal y Marruecos. Jarvis España ofrec técnico propio par Portugal y Marrue Con el establecimiento de su filial en España, la multinacional Jarvis Products Corporation se compr sus clientes a ofrecer un trato cercano y personal. Para ello contamos con un almacén de repuestos originales, talleres y un servicio técnico propio y gratuito en mano de obra para España, Portugal y M Ofrecemos también el asesoramiento acompañado de pruebas sin ningún cargo o compromiso para una venta y postventa comprometida con su negocio. Mais informações em: www.jarvisespana.es LÍDER MUNDIAL EN MAQUINARIA DE PROCESAMIENTO DE CARNE Líder mundial em máquinas de processamento de carne Esterilização de carcaças Abridor de Tesoura hidráulica Tesoura hidráulica para cortes primários Serra Cortador de reto de ovelha Teste sem compromisso Modelo CV-1 Modelo VC Modelo BTWA05100 Alicate de 3 pontas Atordoador com registo de dados Jarvis España Desde o final de 2016, a multinacional Jarvis P oducts Corporation cont com a sua filial em Espanha, Portugal e Marrocos. Serviço Técnico Jarvis Espanha oferece o seu próprio serviço técnico para Espanha, Portugal e Marrocos. Reparação de luvas em malha Temos uma nova oficina de reparação de luvas de malha localizada em Espanha. Desde finales del 2016 la multinacional Jarvis Products Corporation ya cuenta con su filial en España, Portugal y Marruecos. Jarvis España ofrece servicio técnico propio para España, Portugal y M rruecos. on el es ablecimiento e su filial spaña, la multinacional Jarvis Pr ducts Co poration se comprom te con sus clientes a ofrecer un trato cercano y personal. Para ello contamos con un almacén de repuestos totalmente originales, talleres y un servicio técnico propio y gratuito en mano de obra para España, Portugal y Marruecos. Ofrecemos también el asesoramiento acompañado de pruebas sin ningún cargo o compromiso para garantizar una venta y postventa comprometida con su negocio. ROBOT CURVO; PORCO COM CABINE 900 animais/hora Inovação da Jarvis Products Corporation na Europa 2022/3 05 Preço:10 € | Periodicidade: Trimestral | Setembro 2022 - Nº5 Visite-nos na:

Transportamos o frio Ajudamos os fabricantes, distribuidores e operadores logísticos no reparto ao canal dos seus produtos gourmet e de alimentação refrigerada. Your partner along the way, all theway logistaparcel.com

Edição, Redação e Propriedade INDUGLOBAL, UNIPESSOAL, LDA. Avenida Barbosa du Bocage, 87 4º Piso, Gabinete nº 4 1050 - 030 Lisboa (Portugal) Telefone (+351) 217 615 724 E-mail: geral@interempresas.net NIF PT503623768 Gerente Aleix Torné Detentora do capital da empresa Nova Àgora Grup, S.L. (100%) Diretora Ana Clara Equipa Editorial Ana Clara, Alexandra Costa, Nina Jareño Marketing e Publicidade Hélder Marques, Frederico Mascarenhas www.ialimentar.pt Preço de cada exemplar 10 € (IVA incl.) Assinatura anual 40 € (IVA incl.) Registo da Editora 219962 Registo na ERC 127558 Déposito Legal 480593/21 Distribuição total +5.200 envios. Distribuição digital a +4.500 profissionais. Tiragem +700 cópias em papel Edição Número 5 – Setembro de 2022 Estatuto Editorial disponível em https://www.ialimentar.pt/EstatutoEditorial.asp Impressão e acabamento Gráficas Andalusí, S.L. Camino Nuevo de Peligros, s/n - Pol. Zárate 18210 Peligros - Granada (España) www.graficasandalusi.com Media Partners: Os trabalhos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. É proibida a reprodução total ou parcial dos conteúdos editoriais desta revista sem a prévia autorização do editor. A redação da iALIMENTAR adotou as regras do Novo Acordo Ortográfico. SUMÁRIO Palete feita à medida para produtores Roquefort 34 Pescas: exportações atingiram 1.120 milhões de euros em 2021 36 EuroCigua II: abordagem integrada para avaliação dos riscos para a saúde humana de ciguatoxinas em peixes na Europa 40 Conxemar 2022: indústria regressa em força a Vigo e conta com várias empresas portuguesas 42 Decifrar os rótulos 46 Regulamentação sobre a rotulagem dos géneros alimentícios: alguns desafios atuais 48 #EUChooseSafeFood: segundo ano de campanha da ASAE e EFSA em marcha 52 Rotulagem alimentar e sistemas simplificados de rotulagem nutricional 54 Produção ligeira de rótulos e etiquetas acelera desempenho e autonomia de PMEs do setor alimentar 58 Soluções para a Indústria Alimentar Volta Belting 60 Lisbon Food Affair ambiciona “conquistar o mundo pelo estômago” 62 Óleos minerais: os desafios para a Indústria Alimentar 64 Paulo Amaral, Diretor da Expoalimenta, em entrevista à iALIMENTAR 10 Empresas satisfeitas com o regresso à Expoalimenta 16 NTN apresenta a linha ‘Sentinel Series’: soluções inovadoras de rolamentos para a indústria alimentar 18 Pastelaria e panificação: um setor (ainda) resiliente 20 Moreira & Duarte: há 49 anos ao serviço da indústria da panificação e pastelaria 24 Logística na indústria alimentar: digitalização, robotização e garantia de qualidade 26 ATUALIDADE 4 EDITORIAL 4 Membro Ativo:

4 EDITORIAL É por isso que, todos os caminhos vão dar à Exponor, de 27 a 29 de outubro, com a edição de 2022 da Expoalimenta, a feira profissional do setor, que abrange um variado leque de áreas, desde máquinas para preparar, acondicionar, embalar e processar alimentos e bebidas, entremuitas outras ofertas do mercado agroalimentar. Nesta edição, antecipamos o certame, do qual somos media partner, e onde estaremos presentes com stand próprio. Seguramente que será um reencontro muito especial mas, sobretudo, estamos perante um certame que injetará ânimo e negócios às empresas. Apesar do clima económico não ser o mais favorável em Portugal (e na Europa) por estes tempos, e dois anos depois de uma pandemia, a indústria alimentar recomeça, aos poucos, a repor os seus eventos mais marcantes no mercado nacional. Damos-lhe ainda a conhecer uma outra feira, aguardada com muita expectativa: a Lisbon Food Affair. Chega em fevereiro de 2023 e ambiciona revolucionar o segmento da alimentação, tendo como base a inovação, os novos hábitos de consumo, saúde e bem-estar, sustentabilidade ambiental e social, economia circular, não esquecendo a singularidade dos produtos nacionais das diferentes regiões. Mais à frente, leia também um dossier dedicado ao pescado em Portugal e fique ainda a par das últimas novidades no segmento da rotulagem alimentar. Motivos mais do que suficientes para acompanhar tudo o que vai acontecer na indústria alimentar portuguesa nos próximos meses na sua revista de referência: a iALIMENTAR. Bons negócios e excelentes leituras! Expoalimenta: a indústria alimentar celebra-se a Norte Exportações de frutas, legumes e flores aumentam 16% no primeiro semestre Vendas internacionais de frutas, legumes e flores atingiram 939 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano. Contudo, o crescimento não é suficiente para compensar o aumento dos custos e a inflação. As exportações de frutas, legumes e flores atingiram os 939 milhões de euros no primeiro semestre, um aumento de 16% face ao mesmo período do ano anterior. Os dados compilados pela Portugal Fresh - Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal revelam que, em volume, as vendas internacionais também cresceram 14% para quase 805 mil toneladas. Espanha é o maior comprador de frutas, legumes e flores portugueses, concentrando 29% do valor exportado. Seguem-se França (13,5%) e Países Baixos (13,5), Alemanha (8,5%) e o Reino Unido (7,8%). No cenário global, a União Europeia é o principal mercado do setor e representa 81% do valor das exportações. Contudo, analisando o preço por quilo dos produtos exportados, os resultados mostram que o crescimento não é suficiente para compensar o aumento dos custos e a inflação. O valor por quilo no primeiro semestre aumentou apenas 1,3%. “São resultados recorde que só poderão ser mantidos com o reforço das iniciativas de promoção internacionais, do investimento na produção e com uma verdadeira valorização deste setor, que é estratégico para a economia. Os indicadores são positivos, mas não nos podemos esquecer que o setor agroalimentar enfrenta uma crise sem precedentes com a subida nos custos da energia, combustíveis, fertilizantes e outras matérias-primas. Ao mesmo tempo, a seca extrema que tem afetado o país de Norte a Sul está neste momento a prejudicar a produtividade e os calibres da maioria das frutas e legumes”, afirma Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh.

5 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.IALIMENTAR.PT • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER SIMPLIFICAMOS PROCESSOS ESCAMADORA-LIMPEZA DE PEIXE SETOR ALIMENTAR WWW.CRUELLS.NET TEL. +34 972 260531 ESCAMADORA-LIMPEZA DE PEIXE MÁQUINA DE DESOSSAR PRESUNTOS DESCASCADORA DE PRESUNTOS MÁQUINA DE CORTE PNEUMÁTICA GUILHOTINA PARA ALIMENTOS CONGELADOS NÃO RASGA, CORTA!

6 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.IALIMENTAR.PT • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER Horeca Global Solutions apresenta a vitrina profissional DIVA para gelados A vitrina profissional DIVA da ISA, para gelatarias, assegura uma excelente exposição do gelado artesanal, graças à sua grande superfície de vidro transparente sem pilares frontais, ao sistema anti-embaciamento e a iluminação LED. A Horeca Global Solutions, a nova empresa do Grupo Eurofred, apresenta a vitrina profissional DIVA da ISA para gelatarias, que oferece um equilíbrio entre o desempenho e a estética. A gama profissional ISA para gelatarias possui a melhor tecnologia para garantir uma conservação perfeita dos gelados artesanais e um design que prioriza a visibilidade, transformando o negócio no melhor ponto de venda. A vitrina profissional DIVA para gelatarias apresenta uma grande superfície de vidro transparente sem pilares frontais, um sistema ante embaciamento, iluminação LED, uma estrutura de vidro simples e laterais laminadas que asseguram uma excelente exposição do produto, mantendo um equilíbrio perfeito entre desempenho e design. Albipack na Conxemar 2022 Depois do sucesso da última edição, a Albipack vai marcar presença em Vigo, Espanha, na Conxemar (ver especial mais à frente nesta edição). A 23ª edição da Feira Internacional de Produtos Congelados do Mar – Conxemar vai realizar-se nos dias 4, 5 e 6 de outubro, com o objetivo de apresentar as soluções de embalagem, controlo e inspeção mais inovadoras, aos setores ligados ao pescado e congelados. A Albipack vai estar na ‘Zona Maquinaria’, no Stand A26, que conta com 50m2 e apresentação exclusiva de soluções e equipamentos para o embalamento e controlo de produtos congelados e do mar. De realçar a presença de equipamentos para a Inspeção e Controlo, que nesta edição se apresenta numa versão combinada de um Controlador de Peso 08T3 e Detetor de Metais MFS11 compostos por um único equipamento. Poderão ver ainda em exposição equipamentos de termoselagem automáticos e Skin como o modelo BMB TSC70 e J Pack TSS125 Skin. A pensar no peixe em posta teremos uma aplicação de embalamento horizontal com uma Máquina Flowpack Automática Auriga 500. Poderá ainda contar com a novíssima Pesadora Linear Kombine, que permite pesar produtos congelados, vegetais e outros produtos sólidos, criando combinações de peso e/ou quantidades desejadas. Finalmente, mas não menos importantes, a inovadora solução para enlatados Canpeel – as tampas para latas de conserva transparentes. Visite a Albipack no Stand A26 do IFEVI – Instituto Ferial de Vigo, das 10:00 às 18:00 nos dias 4 e 5 e das 10:00 às 16:00 no dia 6 de outubro. Peça o seu convite gratuito para o endereço: marketing@albipack.com

7 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.IALIMENTAR.PT • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER Arcadia International apresenta estudo sobre a sustentabilidade no setor dos vinhos A Arcadia International apresentou, em julho, um estudo sobre a situação atual das iniciativas de sustentabilidade no setor dos vinhos com denominação de origem. O estudo foi realizado em nome da European Federation of Origin Wines (EFOW) e da associação de viticultores alemães Deutscher Weinbauverband e.V. e apresentado no Parlamento Europeu com a presença dos eurodeputados Paolo De Castro, Álvaro Amaro, Irène Tolleret, Adrian Vazquez Lazara e Claude Gruffat, entre outros. O estudo teve como objetivos recolher evidências sobre o estado de arte do setor dos vinhos comdenominação de origem em termos de sustentabilidade bem como formular recomendações sobre possíveis abordagens futuras, levando emconsideração as metas ambiciosas estabelecidas no contexto da estratégia europeia 'Do Prado ao Prato'. Abrangeu os cinco principais países produtores de vinho com denominação de origem protegida (DOP): França, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha. Com recurso a um inquérito online dirigido a agrupamentos de produtores de vinhos DOP, foram identificadas 158 iniciativas de sustentabilidade. O estudo documentou que alguns destes países estão mais avançados do que outros na implementação de práticas de sustentabilidade. Itália é o país com maior número de iniciativas, seguindo-se França e Espanha. No caso específico de Portugal, o documento destaca, entre outras, uma iniciativa que está atualmente a ser desenvolvida pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) que consiste na implementação de planos sustentáveis inteligentes na Região Demarcada do Douro, incluindo o cálculo online da pegada de carbono e gestão dos recursos hídricos. A análise das iniciativas nos cinco países mostra que os agrupamentos de vinhos DOP têm colocado mais ênfase na dimensão ambiental da sustentabilidade do que em outros aspetos. Da mesma forma, a maioria das iniciativas concentra-se na viticultura, enquanto outras etapas da cadeia de valor do vinho são abrangidas de forma mais limitada. IX Concurso ACIP: 'O Melhor Bolo-Rei de Portugal' na Expoalimenta É no próximo dia 29 de outubro, no âmbito da ExpoAlimenta, na Exponor, em Matosinhos, no Porto, que vai ter lugar o IX Concurso ACIP – 'O Melhor BoloRei de Portugal', que tem como principal objetivo estimular a melhoria da qualidade do BoloRei, pretendendo-se com a presente iniciativa, dignificar e dinamizar o setor da panificação e da pastelaria. Podem concorrer todos os fabricantes de Bolo-Rei, com a sua unidade de produção licenciada e os participantes que estiverem devidamente inscritos neste concurso terão livre acesso à ExpoAlimenta, durante o dia 29 de outubro. As categorias a concurso são: Bolo-Rei, Bolo Rainha, Bolo-Rei Escangalhado, Trança de Natal e Inovação. As inscrições estão abertas até às 17h00 do dia 20 de outubro e deverão ser formalizadas com o envio da Ficha de Inscrição para o endereço eletrónico sandra.barreiros@acip.pt, juntamente com a respetiva Ficha Técnica (ingredientes e quantidades) e cópia do documento comprovativo de licenciamento, de acordo com a sua tipologia.

8 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.IALIMENTAR.PT • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER Portugal foi o quinto país da UE que mais importou mel em 2021 Portugal foi o quinto Estadomembro da União Europeia (UE) que mais importou mel em 2021 de fora do espaço comunitário, apenas atrás da Alemanha, Polónia, Bélgica e Espanha, revelam dados divulgados pelo Eurostat. Os dados revelam que, no ano passado, os Estados-membros da UE importaram 173.400 toneladas de mel natural de países não comunitários, no valor de 405,9 milhões de euros, tendo apenas exportado 25.500 toneladas para fora do UE, num valor de 146,6 milhões de euros. O Eurostat assinala que a Alemanha foi responsável, em 2021, por 30% do total das importações extracomunitárias de mel, ao ter importado 51.900 toneladas, seguindo-se a Polónia, com 32.200 toneladas (19% das importações da UE), a Bélgica com 25.600 (15%), a Espanha com 14.500 (8%) e Portugal com 7.100 toneladas, o que representa 4% das importações de mel da UE no ano passado, e que compara com 6.300 toneladas em 2020 e 5.400 toneladas em 2019. A nível de exportações de mel para países extra-UE, a Espanha foi o Estado-membro que mais exportou em 2021 (6.900 toneladas), tendo Portugal exportado apenas cerca de 180 toneladas. Alimentos na UE: inovação, qualidade e tecnologia (curso) Curso decorre de 17 a 28 de abril de 2023 e é organizado pela Verakis, parceira media partner da revista iAlimentar. Da produção à distribuição, e da certificação à designação de um produto. O objetivo deste curso é atualizar e aprimorar conhecimentos sobre a gestão da qualidade e segurança dos alimentos na União Europeia desde o campo (agricultura), passando pela transformação e distribuição até o consumo. Serão abordadas as temáticas relacionadas às normas e certificações de processos, assim como designações de produtos, tecnologias agroalimentares e suas tendências, inovação e empreendedorismo. Expo Fish Portugal chega em novembro A Expo Fish Portugal é o maior espaço virtual de promoção de pescado e das atividades ligadas ao mar português. Certame decorre nos dias 15 e 16 de novembro e foi considerado o Melhor Evento Profissional nos Iberian Festival Awards de 2021. A primeira edição, em 2021, gerou 305 reuniões entre 80 expositores e 450 visitantes importadores, de mais de 30 mercados internacionais. As conferências híbridas tiveram 2.000 visualizações e a plataforma do evento teve cerca de 3.000 visualizações. O objetivo principal da Expo Fish Portugal é contribuir ativamente para manter a tendência de crescimento sustentável das exportações.

9 Aprovado projeto de 110 milhões para transformar o setor agroalimentar português O projeto VIIAFOOD foi recentemente aprovado, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), para impulsionar a transformação do setor alimentar português e aumentar a competitividade das empresas nacionais. O consórcio, composto por cerca de 50 entidades, entre empresas, laboratórios e associações do setor, é liderado pela MC e tem a coordenação da PortugalFoods. Promete desenvolver mais de 130 novos produtos, serviços e processos até 2025, em linha com as tendências nacionais e internacionais da alimentação saudável e da sustentabilidade. O VIIAFOOD representa um investimento global de cerca de 110 milhões de euros, sendo cerca de 50% financiado no âmbito das 'Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial' do PRRe os restantes 50%pelas empresas envolvidas. “O nosso País tem recursos e condições únicos que não podemos desperdiçar. Como VIIAFOOD queremos elevar o setor agroalimentar português a umnível superior, em que as nossas empresas estejam capacitadas para intervir nos mercados externos de forma competente e com argumentos de peso. Há áreas de negócio para explorar e oportunidades de melhoria na forma como produzimos e fazemos chegar os produtos aos clientes, que temos de agarrar. Este é um projeto para impulsionar a economia nacional”, explica José Fortunato, Administrador da MC, empresa líder do consórcio. Através da investigação e desenvolvimento de novos produtos e da melhoria de processos produtivos por via de novas tecnologias, os desenvolvimentos obtidos contribuirão para a promoção de uma alimentação mais saudável e sustentável, em linha com tendências de nutrição e sustentabilidade globais, bem como para a capacitação deste setor da economia portuguesa, aumentando a sua competitividade internacional. www.craemer.com/es Na utilização como palete feita á medida De um produtor Roquefort. O multitalento Soluções feitas à medida para os seus requisitos: • Patins soldados para um funcionamento suave e um elevado padrão de higiene ou Patins antiderrapantes Palgrip® • Perfis de endurecimento protegidos contra corrosão para até ummáximo de 1.400 kg no armazém de prateleiras altas • Arestas exteriores opcionais (7 ou 22 mm) para uma segurança de carga otimizada • Transponder RFID integrado no equipamento inicial ou opcionalmente reequipável Paletes de plástico CS

“A Expoalimenta/Expocarne assume-se como um veículo de promoção para as empresas apresentarem a sua oferta e mostrarem ao mercado a sua relevância”, diz Paulo Amaral. 10 PAULO AMARAL, DIRETOR DA EXPOALIMENTA Expoalimenta: “a realização da feira a Norte vai revelar-se muito vantajosa para expositores e visitantes” De 27 a 29 de outubro decorre na Exponor, em Matosinhos, a Expoalimenta, feira profissional do setor alimentar, e que abrange um vasto leque de áreas, que vão desde as máquinas, equipamentos e acessórios para preparar, acondicionar, embalar e processar, passando pelos alimentos e bebidas. Paulo Amaral, diretor do certame organizado pela Exposalão, antecipa a feira e as expectativas da indústria e das empresas, destacando a localização a Norte como muito importante em termos de atratividade, nomeadamente, em relação a Espanha. Em paralelo, realiza-se também a Expocarne 2022. Revista iALIMENTAR é media partner e marca presença com stand próprio. Ana Clara Quais são os grandes objetivos da Expoalimenta nesta edição de 2022? Em primeiro lugar reunir as empresas mais importantes do setor da indústria alimentar para a dinamização do evento. Cabe à organização contactar e oferecer as melhores condições aos potenciais expositores e dar-lhes os motivos para fazerem a sua aposta. A Expoalimenta/ Expocarne é, sem qualquer dúvida, um dos grandes eventos do ano para o setor e, por isso, é tão fundamental para as empresas. Num segundo aspeto, os visitantes. Falamos de milhares profissionais de diversos segmentos que gravitam em torno do universo desta indústria e sabemos que estamos a falar de muita gente. Contamos com uma adesão massiva do setor e temos a certeza que isso se confirmará. Não nos esqueçamos que a premissa da feira não se esgota na troca de contactos entre expositores e

11 visitantes. Há durante todo o decorrer do evento diversas iniciativas que promovemmais parcerias entre os participantes e isso também é muito interessante de perceber. A iniciativa tem múltiplas oportunidades e as empresas que consigam, além de angariar potenciais novos clientes, alinhavar outras parcerias, podem contar com ganhos de diversas ordens. Enquanto organização, cabe-nos facilitar todos os processos e agilizar as oportunidades. Que tipo de empresas e setores estão presentes? A Expoalimenta/Expocarne representa a indústria alimentar no seu todo e, por isso, falamos de centenas de empresas, mais precisamente mais de 300, até este momento, e outros tantos setores. Desde logo as máquinas, equipamentos e acessórios para restauração e hotelaria, o setor das embalagens e indústria da carne e logística. No campo alimentar haverá uma panóplia de expositores dos mais diversos segmentos, como carnes e enchidos, conservas, azeite, laticínios e derivados, massas e cereais alimentícios, pastelaria e doçaria. Haverá também grande destaque para o setor das bebidas. Este é um evento que abrange um vasto leque de áreas para preparar, acondicionar, embalar e processar até aos alimentos e bebidas. Enquanto organização, posso garantir que haverá oferta para todos aqueles que escolham passar pela Exponor, em Matosinhos, entre os dias 27 e 29 de outubro. A região Norte tem crescidomuito, nos últimos anos, no que respeita à indústria agroalimentar. A decisão de fazer o certame no Porto também teve isso em conta? Que outros fatores motivaram a escolha? A região Norte é potenciadora de muitas oportunidades e no que respeita à indústria alimentar isso tem-se verificado de forma muito particular e com números muito interessantes. Posto isto, realizar a Expoalimenta/ Expocarne na Exponor, em Matosinhos, foi uma decisão bastante fácil. Sabemos que estamos perto das empresas e das suas sedes, o que por si só é muito vantajoso e depois porque é também a Norte que estão localizados grande parte dos decisores, que como sabemos são um elemento fundamental para os bons resultados que esperamos alcançar. Um fator muito importante é a proximidade com Espanha. Esta é uma ótima maneira de convidar os empresários do país vizinho a conhecer aquilo que se produz em Portugal e que será certamente uma aposta segura para levarem aos seus mercados de origem. Acreditamos que a realização da feira a Norte vai revelar-se muito vantajosa para expositores e visitantes. Certame decorre de 27 a 29 de outubro na Exponor.

12 SEMINÁRIOS E CONCURSOS Quanto às atividades paralelas - conferências e networking - o que nos pode adiantar sobre o programa? Vamos contar com a presença da APIC - Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes e Associação dos Comerciantes de Carnes do Concelho de Lisboa e Outros (ACCCLO), que estão a trabalhar em ações específicas para os seus associados que vão marcar presença no evento e a todos aqueles que participarem como visitantes. A APIC vai apresentar o seminário ‘Internacionalização dos Produtos Cárneos Portugueses-Como Exportar Mais!’ no segundo dia do evento, a 28 de outubro, e contará com figuras de relevância do setor. A ACCCLO levará a cabo várias ações de formação de Manipuladores de Carne, a 28 e 29 de outubro. Neste momento posso avançar ainda que haverá o IX Concurso ACIP – ‘O Melhor Bolo-Rei de Portugal’ no último dia do certame, no sábado, dia 29 de outubro. É uma iniciativa promovida pela ACIP que muito nos honra e prestigia. Estamos neste momento a trabalhar na organização desta e outras ações que serão fundamentais para dinamizar o evento e torná-lo atrativo do ponto de vista comercial, que se traduzirá em centenas de oportunidades para todos aqueles que marquem presença enquanto expositores, mas também aqueles que visitarem o evento. Contamos com a adesão massiva por parte dos diversos profissionais do setor que neste espaço encontraram as diversas ofertas para os seus negócios, mas também iniciativas que possam ajudá-los a melhorar a sua oferta e tornarem-se mais competitivos neste mercado que sabemos está em constante evolução. Como analisa atualmente a indústria alimentar portuguesa? Quais são, neste momento, os grandes constrangimentos e desafios que existem? Não tenhamos qualquer dúvida que as empresas portuguesas trabalham empenhadamente para melhorar a sua oferta e responderam positivamente aos padrões de qualidade que são cada vez mais exigentes e rigorosos. No que respeita ao setor alimentar, as exigências são maiores e isso acarreta ainda mais preocupações para aqueles que trabalham e tentam alavancar os seus negócios. Como sabemos, o atual contexto que se vive na Europa é por si só muito complicado e traz consequências diretas para as empresas portuguesas e para as indústrias que se vêem confrontadas com a questão da inflação. Embora haja esta ‘pedra no sapato’, acreditamos que os empresários Alimentação vai estar em destaque na Expoalimenta.

14 vão conseguir encontrar novas formas de responder às necessidades do mercado e evoluir a sua oferta mantendo os padrões de qualidade a que já nos habituaram. Acreditamos que Expoalimenta/Expocarne assume-se como um veículo de promoção para as empresas apresentarem a sua oferta e mostrarem ao mercado a sua relevância. Nesta vertente, temos a certeza que o nosso evento é uma importante alavanca para as empresas responderem ativamente aos desafios que lhes surgem a cada novo dia. As empresas portuguesas nesta indústria revelame têm cada vez mais vocação exportadora. A Expoalimenta será também um impulso nesta matéria? A questão da exportação é muito importante e para nós um tema a que dedicamos muita atenção e mantemo-nos atento ao que está a acontecer no mercado nacional e também noutras geografias. Na Expoalimenta/ Expocarne, especificamente, já contamos ter a presença de visitantes – profissionais do setor – oriundos de outros mercados, com vista à exportação da oferta que estará em destaque na exposição. É para nós muito importante que as empresas que apostam na Expoalimenta/ Expocarne sintam o retorno das mais diversas formas, quer com propostas do mercado português, quer por outras vias. Por isso, posso dizer-lhe que estamos a trabalhar empenhadamente na conjugação dos fatores para que possamos ter diversos profissionais, vindos de diversos mercados. Qual o espaço total de ocupação da feira e quantas empresas irão participar? Temos a certeza que esta será uma edição muito especial da Expoalimenta/Expocarne por diversas razões, mas a sua dimensão permite-nos já perceber que este será um evento terá grande adesão por parte dos profissionais do setor. No seu todo, o certame conta com mais 16 mil m2, contando com a presença de mais de 300 empresas e cerca de 500 marcas. São números impactantes se considerarmos o universo da indústria e que traduzem a aposta clara que há por parte dos empresários em investir em eventos, especificamente a Expoalimenta/Expocarne, que sabem que lhes tratarão resultados concretos. Estamos muito ansiosos e expectantes de perceber no terreno o resultado do trabalho que estamos a preparar a vários meses. Por fim, que mensagem gostaria de deixar ao mercado e às empresas? Queremos transmitir que apostar é arriscar o sucesso, por isso, convidamos as empresas do setor alimentar que ainda não estão connosco a juntarem-se. A Expoalimenta/ Expocarne é um espaço privilegiado e não há dúvidas de que os resultados pós-feira são muito aliciantes. Neste evento em concreto, as empresas expositoras conseguem destacar-se junto dos vários públicos, analisar e avaliar a concorrência e o mercado, bem como a oportunidade única de contactar com um grande número de profissionais num curto espaço de tempo, diminuindo assim o custo por contacto. n O certame conta commais 16 mil m2, e com a presença de mais de 300 empresas e cerca de 500 marcas Paulo Amaral, Diretor da Expoalimenta.

16 Empresas satisfeitas com o regresso à Expoalimenta Ao todo, 300 empresas e 500 marcas marcam presença na Expoalimenta. Nesta edição da iALIMENTAR, que estará em distribuição no certame, damos a conhecer alguns testemunhos de quem espera, com expectativa, o reencontro do setor alimentar. MARQUE TDI Uma dessas empresas é a Marque TDI, que trabalha nas mais avançadas tecnologias para a codificação, marcação e impressão industrial, sustentada em marcas mundialmente reconhecidas como a Domino, Herma, Primera Oki, Brother e Sato. Na Expoalimenta, a empresa irá ter em exposição produtos e soluções ao dispor da indústria alimentar. “Vamos apresentar as tecnologias que cumprem as necessidades das empresas do futuro”, salienta o General Manager, Ricardo Gonçalves. O responsável recorda que a Marque TDI participa, há várias edições, na Expoalimenta, “porque acreditamos ser o local certo para encontrarmos os nossos clientes da indústria alimentar, trocarmos experiências com os nossos parceiros e estabelecermos novos contactos”. Ricardo Gonçalves refere ainda que a empresa irá apresentar “as tecnologias que cumprem as necessidades das empresas do futuro, com linhas eficientes e sem paragens, preparadas para a indústria 4.0”. “Destacam-se os equipamentos a jato de tinta, lasers de última geração, de transferência térmica, a jato de tinta térmico, etiquetadoras e impressoras e aplicadoras de etiquetas em produtos e paletes, sempre suportados por software de rastreabilidade desenvolvido à medida”, acrescenta. GRESILVA A Expoalimenta é um certame no qual a empresa participa desde a sua origem. “O facto de ser na Exponor cria uma enorme expectativa, porque sai da sua zona de conforto para uma região com forte potencial para o setor, e que há muito que não tem qualquer evento desta natureza”, salienta Cristina Silva. Além da exposição dos grelhadores nos seus mais diferentes modelos, a GRESILVA vai proporcionar ao longo dos dias, vários momentos de degustação no seu showcooking. Vocacionada para o fabrico de grelhadores para a indústria, a GRESILVA tem procurado continuamente estar na vanguarda da inovação, apostando fortemente nos seus equipamentos para omercado. A gerente Cristina Silva Rodrigues explica que na Expoalimenta pretende dar a conhecer os “grelhadores nos seus mais diferentes modelos”, além de reunir contactos de potenciais clientes. A GRESILVA é uma empresa vocacionada para o fabrico de grelhadores para a indústria. Codificador Manual Marque TDI.

17 CYR A aposta no setor alimentar tem potenciado os resultados da CYR que decidiu agora juntar-se à Expoalimenta. Trata-se de uma estreia e, por isso, as expectativas da empresa são muito elevadas. “Queremos fazer chegar aos potenciais clientes desta área o conhecimento do posicionamento da CYR e das marcas que representa”, afirma o gerente Carlos Esteves. Esta primeira presença da CYR no certame “resulta da crescente orientação para o setor agroalimentar, corolários do início da distribuição das mangueiras da Continental”, adianta o responsável. Como tal, prossegue, “a nossa expectativa é de fazer chegar aos potenciais clientes desta área o conhecimento do posicionamento da CYR e das marcas que representa e que têm também produtos específicos para o setor agroalimentar”. Estando a CYR envolvida com a marca no lançamento emPortugal das mangueiras termoplásticas e de borracha da Continental, esta vai ser uma das principais apostas no certame. As mangueiras da Continental, quer a gama termoplástica, que foi acrescentada ao portfólio com a aquisição da Merlett, omais reconhecido produtor europeu destas mangueiras, quer a gama de borracha, distinguem-se, para além da óbvia qualidade do produto oferecido, pela vastíssima gama de mangueiras, cada uma delas comaplicações específicas que vão ao encontro das necessidades da indústria, e fundamentalmente pela certificação das mesmas para uso neste setor. Carlos Esteves adianta ainda que, além da Continental, “iremos dar destaque à NTN, que tem na linha de produtos Sentinel uma dedicação ao setor alimentar, com caraterísticas inovadoras que os diferenciam de todos os produtos no mercado destinados a este setor”. O gerente acrescenta que a CYR “tem vindo a desenvolver o seu portfólio de produtos, assente em marcas de referência, para se tornar um fornecedor privilegiado da indústria e da agricultura, com uma oferta que possibilita a qualquer cliente, para qualquer componente ou consumível, olhar para nós como a solução para a sua necessidade”. COMECA Uma das empresas mais antigas do setor, a Comeca que está no ativo desde 1948 e apresenta-se hoje com uma nova liderança. A atual administração está a trabalhar na regeneração da empresa que representa, neste momento, marcas mundiais de referências, emdiversas áreas. Vasco Sousa, da administração da Comeca, adianta que haverá aposta numnovo segmento na área da alimentação, que vai estar em destaque na Expoalimenta, que decorre entre 27 e 29 de outubro. O responsável levanta a ponta do véu sobre as soluções em mostra na feira, e adianta que no segmento da alimentação, além do canal Horeca haverá uma aposta grande no segmento da pizzaria. Vasco Sousa considera que um dos principais objetivos da participação no certame passa por “dar um sinal de vitalidade pelo contacto direto com as pessoas. Falamos de uma empresa histórica do setor com relações com os seus distribuidores de referência com 20 e 30 anos”. Recorde-se que a Comeca, fundada em 1948, é um dos principais distribuidores de equipamentos industriais para o canal Horeca (Hotelaria, Restauração e Catering) e Lavandaria. Oferece uma gama completa de equipamentos para cozinhas e lavandarias profissionais. n A Comeca, fundada em 1948, é um dos principais distribuidores de equipamentos industriais para o canal Horeca. Testemunhos concedidos à organização da Expoalimentar e que divulgamos nesta edição. As mangueiras alimentares da Continental vão ser uma das apostas da CYR na Expoalimenta.

18 ROLAMENTOS NTN apresenta a linha ‘Sentinel Series’ A NTN inova e projeta soluções para atender às necessidades de hoje e de amanhã. Preocupada em fornecer as melhores aplicações para os mercados onde atua, a líder mundial em mecânica de precisão, tem como prioridade a segurança e a satisfação do cliente. Mantendo os seus valores e nova identidade, “fornecendo as melhores soluções e inovações para sua produção”, o fabricante apresenta a sua mais recente solução de rolamentos, a 'Sentinel Series’, com lubrificação sólida. Esta inovação eco-responsável que encontra grande sucesso nos EUA, foi projetada para melhorar a segurança, o desempenho e a produção da indústria de alimentos. CYR ALIMENTOS: UM MERCADO COMPETITIVO Um mercado muito competitivo, do qual a NTN não temparticipado muito até agora, exige rolamentos particularmente robustos. Estes devem ser capazes de responder às exigências do setor relacionadas com normas rigorosas de higiene e meio ambiente, garantindo a segurança e a produtividade. Diante dessa constatação, a NTN opta por se distanciar da concorrência lançando uma linha de rolamentos certificados de ótima qualidade e alto nível de tecnicidade. Esta oferta, perfeitamente adaptada aomercado alimentar, permite reduzir: • Consumo excessivo de lubrificante • Custos ligados à manutenção e substituição frequente de rolamentos • Paragens de produção Lançada em 2017 pela subsidiária americana, a gama 'Sentinel Series' provou-se num dos mercados mais dinâmicos do mundo e presta especial atenção às novidades. Verdadeiro sucesso comercial e tecnológico, foi distinguido duas vezes com o prémio de design de produto em 2018 e 2019. SÉRIE SENTINEL: A RESPOSTA PREMIUM DA NTN AO COMPLEXO MERCADO DE ALIMENTOS Este projeto da Série Sentinel, todo em aço inoxidável para resistir à corrosão, é aplicado até hoje a dois tipos de produtos: insertos de esferas com suporte em aço inoxidável ou termoplástico e rolamentos de esferas padrão, séries 6000 a 6008 e 6200 a 6208. Os rolamentos da Série Sentinel são comumente usados na indústria alimentar para cintas transportadoras, máquinas de enchimento e máquinas de escovação.

19 ROLAMENTOS Mas podem ser usados em todas as aplicações expostas à corrosão, lavagemde alta pressão ou quando o nível de limpeza necessário é alto. Graças ao uso de lubrificação sólida, as fugas de lubrificante são limitadas UMA COMPOSIÇÃO INOVADORA E EFICAZ A particularidade desta gama reside na sua composição. A graxa clássica é substituída por uma matriz polimérica porosa preenchida com um lubrificante de grau alimentício certificado pela NSF categoria H1. Desempenha, assim, um papel de 'esponja': a cada rotação liberta a quantidade de óleo necessária para o bom funcionamento do mancal e absorve o excedente restante durante as paragens de produção. Dessa forma, o fluxo de óleo é limitado, o que garante a limpeza da máquina e aumenta a vida útil do rolamento. Ao contrário das graxas comumente usadas, esta lubrificação sólida não vaza ou se dissolve dentro do rolamento, especialmente durante os períodos de lavagem da máquina. Além disso, contém 3 a 4 vezes mais óleo do que uma graxa padrão. Este sistema que combina tecnologia ematerial de alta performance garante segurança e qualidade. Também permite à NTN garantir benefícios industriais em termos de produtividade e rentabilidade graças a: • Um rolamento com vida útil aumentada • Eliminação das campanhas de manutenção para relubrificação e redução das operações de substituição de rolamentos • Redução de paragens de produção Adaptável a todos os tipos de rolamentos, esta matriz é completa: • A 100%do volume livre, denominado 'Full pack', que permite a máxima proteção contra todas as formas de contaminação no ambiente alimentar • Ou por pacote entre os corpos rolantes, denominado 'Spot Pack', que combina o interesse de uma lubrificação sólida mantendo uma alta velocidade de rotação UM IMPACTO AMBIENTAL POSITIVO Esta gama também faz parte de uma abordagem 100%eco-responsável na luta contra o desperdício e o 'desgaste'. Ao reduzir o desperdício de rolamentos, o consumo de graxa e as intervenções demanutenção, permite que os players da indústria alimentícia cumpram a certificação ISO14001 e/ou qualquer abordagem corporativa de RSC. A eliminação de vazamentos de graxa nas linhas de produção para maior qualidade e segurança também gera uma percepção positiva em auditorias e visitas a clientes. TESTES CONCLUÍDOS, RESULTADOS POSITIVOS Como teste, o fabricante instalou seus rolamentos Sentinel Series em grandes fabricantes franceses do setor alimentar. Esses testes têmcomo objetivomedir o interesse dos clientes finais no produto e demonstrar seu desempenho. Os resultados obtidos forammuito positivos para a líder mundial emmecânica de precisão, conseguindo transformar seus testes em pedidos reais. "Vemos um grande entusiasmo por parte dos nossos clientes relativamente a esta gama muito particular. Estamos felizes emcolocar o nosso know-how a serviço da indústria alimentar. A longo prazo, queremos ser tão bem sucedidos como nos EUA e desenvolver esta gama para beneficiar outros players, como as fábricas de engarrafamento, que também são fortemente restringidas. Apesar de ser uma gama voltada para o mercado europeu, gostaríamos de pensar a longo prazo em outros continentes comgrande interesse pela Série Sentinel", afirma Alain Blanchard, Market Manager. n

20 PASTELARIA Pastelaria e panificação: um setor (ainda) resiliente A resiliência revelada pelo setor é agora posta à prova com o aumento da inflação e todas a consequências daí decorrentes: à escassez das matérias-primas junta-se o respetivo aumento do preço, que também se aplica à energia e à distribuição. Com isso, as margens encolhem e as empresas não têm outra alternativa que não repassar os custos (ou parte deles) para o consumidor. O pão faz parte integrante da gastronomia portuguesa. Sendo assim seria de pensar que este é um setor protegido, no sentido em que não sofre tanto com as inconstâncias do mercado. Seria, porque há quem pense o contrário. Hélder Pires, presidente da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), afirma mesmo que os principais desafios do setor assentam numa inflação média nos preços da matéria-prima superior a 30%. Pior, com tendência crescente e a que se junta preços da energia elevados e dificuldades em recrutar mão-de-obra. Já para António Fontes, presidente da Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte (AIPAN), o principal desafio da Padaria Tradicional é a sobrevivência. “Face à tipologia de cada empresa, acreditamos ser possível ultrapassar este momento. Isto quer dizer, que as empresas familiares, mais pequenas, terão menos sofrimento, face às semi-industrializadas e às industriais. Daí, entenda-se, que o setor seja maioritariamente constituído por pequenas empresas, familiares de âmbito local e regional”, constata, acrescentando que, apesar de tudo, “os consumos decrescem dia após dia, muito pela via da proliferação e permanente abertura de lojas da grande distribuição, que, como se constata, emergem do litoral, e das zonas urbanas, para o interior, não respeitando culturas e a socialização dos nossos produtos tradicionais”. Opiniões que são substanciadas pelos valores recolhidos pela Informa. Em abril deste ano, a publicação do estudo setorial referente a 2020, apontava uma queda de 4,1% na faturação da O preço do pão subiu, emmédia, 20 a 30%. Alexandra Costa

Dados da Informa indicam que as regiões Norte e Centro reúnem cerca de 70% das empresas do setor. 21 PASTELARIA Panificação e Pastelaria Industrial, fixando-se nos 700 milhões de euros. O estudo indica que, para alémda quebra registada no mercado interno deu- -se, também, um recuo de 2,3% nas exportações, fruto dos efeitos da pandemia na hotelaria e restauração. No entanto, os dados também apontam que o impacto da pandeia foi menor do que no restante tecido empresarial. isto porque as empresas do setor registam uma maior resiliência. Este é um setor onde 64% das empresas se dedicam à panificação e apenas 26% são fabricantes de bolachas, bolos e pastelaria industrial. No total sãomais de 6.000 empresas que asseguram cerca de 43.500 postos de trabalho. Segundo dados da Informa, as regiões Norte e Centro reúnem cerca de 70% das empresas. O estudo refere que o setor apresenta um alto grau de fragmentação, com predomínio de empresas de dimensão reduzida. Cerca de 80%dos operadores têmmenos de 10 empregados e apenas 5 empresas empregammais de 250 trabalhadores. Sobre a situação atual, António Fontes, aponta que as consequências da guerra na Ucrânia trouxeram um mundo novo de contrariedades. Desde logo o aumento o preço das matérias-primas, a par da energia, combustíveis, etc. “Quanto é que subiu cada um destes produtos indispensáveis para a nossa atividade, e quando para de subir, é a questão atual!”, aponta o presidente da AIPAN, que acrescenta que “o certo é que estamos no fimda cadeia, e temos vindo a suportar todos os custos, com enorme esforço financeiro, que coloca em grande risco muitas empresas”. A tudo isto Ricardo Franco, fundador do ChefPanda, acrescenta o aumento dos custos de distribuição. Fator que pesa especialmente na sua empresa, dado ser um marketplace e funcionar exclusivamente online. “Os subsetores da pastelaria e da padaria, em conjunto, representam aproximadamente 300 milhões de euros de exportações nacionais, englobados num setor, o agroalimentar, que representa cerca de 11% das exportações nacionais e 3% do PIB”, diz Hélder Pires, presidente da ACIP Mas a grande questão não é só o aumento dos preços, embora isso seja importante. O desafio é, igualmente, a escassez de algumas matérias-primas, aponta João Ferreira, gestor da Indusstock. No caso específico desta empresa, como fabricante de equipamentos para o setor alimentar, esta não é afetada diretamente pelos fatores mencionados, mas simpelomenor grau de investimentos do setor devido às dificuldades abordadas. Semesquecer que a pandemia provocou uma falta de materiais a nível mundial que ainda está a causar constrangimentos enormes ao nível do desenvolvimento e construção de equipamentos. “Inicialmente foi mais notório ao nível dos componentes eletrónicos, mas rapidamente alastrou a um leque muito vasto de componentes”, constata João Ferreira, que acrescenta que “a pandemia continua a afetar os construtores de equipamentos e a guerra está a afetar afetar igualmente os nossos clientes”. TRANSFERÊNCIA DE CUSTOS PARA O CONSUMIDOR Todas as condicionantes estão a esmagar as margens operacionais das empresas. O que não é financeiramente sustentável a médio

Todas as condicionantes estão a esmagar as margens operacionais das empresas. 22 PASTELARIA longo prazo. Questionados sobre se se viram obrigados a aumentar os preços a resposta foi: sim. Já aconteceu. A Chefpanda, por exemplo, revela Ricardo Franco, deixou de ter entrega grátis (exceto alguma campanha de marketing assim o permita). “Porém, a entrega custa apenas 2,90 euros na grande maioria das localidades e alguns produtos (sobretudo alimentares) também tiveram o preço atualizado face ao aumento do custo de produção”, acrescenta. “Se os preços das matérias-primas e da energia não estabilizarem, uma parte do seu agravamento terá reflexo nos preços de venda dos nossos produtos. Possivelmente haverá diminuição no consumo como consequência conjugada do aumento de preço dos nossos produtos com a inflação de preços generalizada que afeta todas as famílias”, analisa Hélder Pires. Uma opinião partilhada por João Ferreira, que refere que se o aumento de preços já é bem notório, a diminuição do consumo deverá ser mais visível no próximo ano. O preço do pão subiu em média 20 a 30%. Quem o diz é António Fontes, que aponta que este valor não reflete de maneira nenhuma os aumentos das matérias-primas e subsidiárias que chegam a ultrapassar os 100%. O presidente da AIPAN refere ainda que a grande distribuição utiliza fortemente o pão como promoção e campanha das suas vendas. “O pão é um alimento histórico, e de enorme valor social, que não tem marca e que deve ser respeitado e valorizado”, afirma. Quanto ao futuro, e no caso específico das máquinas, a opinião de João Ferreira é a de que a Europa não pode depender de uma forma tão acentuada dos fornecedores externos. Face a isto o gestor acredita que haverá um incremento da autonomia, quer produtiva quer energética de cada país e fundamentalmente da Europa. n A

DESFRUTA OS FRESCOS Ver mais em nebulizacion.eu Comprometidos com a sustentabilidade. O consumidor não abdica de poder desfrutar dos produtos mais frescos, mais atrativos e saudáveis. Com os nossos sistemas de nebulização ajudamos a fazer a diferença nos frescos. Reduza perdas e desperdicio, e aumente as suas ventas. Anuncio Frescos 04-22 CESTA FLF 230x297 PT.indd 1 29/4/22 11:54

24 PASTELARIA Moreira & Duarte: há 49 anos ao serviço da indústria da panificação e pastelaria Num setor repleto de muitas empresas, de norte a sul do País, falámos com a Moreira & Duarte, no mercado há 49 anos e com provas dadas na indústria. Ana Clara A empresa está no mercado com o principal objetivo de servir a indústria da Panificação. “Planeamos e desenvolvemos projetos. Fabricamos fornos de padaria e pastelaria, assim como os acessórios e utensílios. Damos assistência a todos os fornos. Temos os melhores parceiros de negócios, com os quais comercializamos máquinas de marcas conceituadas”, adianta a empresa. Num percurso sólido no setor, a empresa refere que “na fabricação de todos os nossos produtos, somos exigentes na qualidade, trabalhando com rigor para garantir a sua durabilidade. Cumprindo, portanto, uma das regras principais da nossa empresa. Foram as reparações de fornos anelares que nos distinguiu, ganhando assim a confiança inegável dos nossos clientes”. Um dos grandes desafios é a planificação, “a origem de uma padaria, porque não há maior contentamento do que ver um cliente satisfeito, o que nos torna parceiros perpétuos de uma realização pessoal. Em cada projeto que realizamos assumimos a responsabilidade da concretização. Acompanhamos de perto os passos até à abertura. Posteriormente, o seu crescimento torna-nos mais fortes e commaior determinação em aceitar outros desafios”. Amassadeiras, tulhas, armários de conservação, aspirador de fornos, batedeiras, cortadoras de pão ou tabuleiros são alguns dos produtos comercializados pela Moreira & Duarte. A empresa fundada em 1973 tem, assim, uma vasta gama de produtos hoteleiros, bem como uma assistência técnica de 24 horas – a qualquer tipo de forno e/ou equipamento. “Focamo-nos nas necessidades de cada cliente, porque sabemos que a necessidade de um não é propriamente a do outro. Por isso fabricamos tudo à medida que cada cliente precisa, desde fornos a bancadas de trabalho. Procuramos a cada dia inovar e expandir a nossa empresa a outros horizontes, sempre direcionados ao admirável sucesso dos nossos clientes”, conclui a empresa. n

RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx