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Informação profissional para a indústria alimentar portuguesa

As 10 principais tendências de consumo para 2022

18/01/2022
A Euromonitor apresenta o relatório com as tendências que este ano vão influenciar o comportamento dos dos consumidores e desafiar estratégias de negócios.
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Todos os anos a Eurominitor elabora um relatório onde consta o levantamento feito por forma a identificar as “tendências emergentes e dinâmicas mais propensas a ganhar força no ano seguinte”.

Na apresentação do relatório referente a 2022 a empresa refere que “a resiliência e a adaptabilidade dos consumidores foram testadas em 2021, fazendo com que renunciassem ao controle e abraçassem o desconhecido. Neste ano, os consumidores estão retomando o controle e pavimentando um caminho à frente com base em suas paixões e em seus valores.”

1 - Sempre com um Plano B

a pandemia levou à interrupção das cadeias de abastecimento e ao congestionamento da logística. Algo que ainda não está totalmente restabelecido. Coo consequência os consumidores encontram soluções criativas para comprar os seus produtos. Por outro lado, esta situação levou a que muitas empresas tomassem a iniciativa de procurem novos fornecedores e/ou desenvolverem novos produtos/serviços. Uma das soluções apontadas pelo relatório foi a adesão aos produtos alugados ou recondicionados. Por outro lado, refere o estudo, as aplicações com recursos de listas de espera e filas digitais permitem que os consumidores garantam o seu lugar e ajudam as empresas a controlar o tra´fego. O relatório também alerta para a necessidade das empresas investirem em fornecedores locais e na automação para ultrapassar períodos de escassez. As perspetivas são de que, no final do ano, as cadeias de abastecimento comecem a estabilizar. No entanto os novos comportamentos estarão instituídos, com a localização e otimização a tornarem-se regra.

2 - Agentes do Clima

A eco ansiedade e a emergência climática promovem o ativismo ambiental para uma economia “net zero”. Em 2021, 35% dos consumidores no mundo reduziram ativamente as suas emissões de carbono. Neste cenário as empresas devem investir na apresentação de certificados que mostrem ao consumidor o seu empenho na sustentabilidade do planeta. Como refere o relatório “a rotulagem transparente de produtos neutros em carbono cria confianc¸a e permite que os consumidores fac¸am escolhas com base em informac¸o~es úteis”. E a prova é que, no ano passado, “39% dos profissionais indicaram que sua empresa planejava investir em inovac¸a~o de produtos de baixo carbono e no desenvolvimento e lanc¸amento de produtos sustenta´veis”. No entanto a viabilidade financeira continua a ser um obstáculo a superar. Principalmente a “falta de disposic¸a~o do consumidor em pagar mais por esses produtos”.

3 - Idosos Digitais

Os consumidores mais velhos foram forçados a aprender a usar a tecnologia aquando do confinamento. O que, por outro lado, lhes auferiu autonomia (e confiança) para aderirem ao comércio eletrónico e usarem os serviços digitais. E com a adesão vem a exigência por serviços e produtos que se adequem às suas necessidades. “Ale´m de navegar e fazer compras on-line, os Idosos Digitais adotam soluc¸o~es virtuais para socializac¸a~o, exames de sau´de, financ¸as e aprendizagem. O TikTok e´ uma plataforma que esses consumidores usam, como resultado dos seus netos “nativos digitais” os estarem a influenciar e capacitar para estar nas redes sociais.”, refere o relatório. Por outro lado, trata-se de uma faixa da população com maior poder de compra, pelo que são um público apetecível para as empresas. Mas isso implica desenvolver dispositivos fa´ceis de usar e simplificar as tecnologias existentes. Porque “se o uso de produtos ou servic¸os for confuso, os Idosos Digitais optara~o pelos concorrentes”.

4 - Aficionados Financeiros

A gestão democratizada do dinheiro possibilita que os consumidores ampliem os seus conhecimentos e segurança em matéria financeira. Pelo que as empresas devem fornecer ferramentas e soluções fáceis de usar para fazer com que qualquer consumidor se sinta confortável a nível financeiro. Do lado do retalho isto implica trabalhar em conjunto com as instituições financeiras no sentido de disponibilizar mais e novas formas de pagamento.

5 - A Grande Renovação da Vida

Os consumidores concentram-se no desenvolvimento pessoal e bem-estar, e estão a fazer mudanças drásticas de vida que refletem os seus valores, paixões e propósitos. Os dados recolhidos pela Euromonitor referem que em 2015, apenas 12% dos consumidores priorizaram o tempo para si mesmos, o que duplicou para 24% em 2021. A pandemia trouxe um novo apego ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Do lado das empresas isto significa um maior apoio ao crescimento pessoal dos seus funcionários.

6 - O Movimento Metaverso

Ecossistemas digitais imersivos e tridimensionais começam a transformar as conexões sociais. As vendas globais de headsets de realidade aumentada e realidade virtual cresceram 56% de 2017 a 2021, atingindo a fasquia dos2,6 mil milhões de dólares no último ano. Por outro lado, as pessoas habituaram-se à socialização e às comunidades online. Como reação há já muitas marcas que estão presentes em plataformas como o Tik Tok. Uma decisão arrojada? Nem por isso, se considerarmos que, no ano passado, mais de 30% dos consumidores compraram bens ou serviços depois de ver uma publicação de um influenciador ou um anúncio no TikTok.

7 - Antigos Produtos, Novos Donos

Mercados de compras peer-to-peer e de segunda mão crescem à medida que os consumidores procuram itens únicos, acessíveis e sustentáveis. É a economia circular a trabalhar em pleno e o termo sustentabilidade a remover o estigma que, antes, estava associado às compras de produtos em segunda mão. E é uma tendência que se irá manter, dado que o relatório afirma que, no futuro, um quinto dos consumidores considerará aumentar as compras de itens de segunda mão. Algo que é comprovado pelo aparecimento (e adesão) de aplicações de venda de produtos em segunda mão. Da parte das empresas estão começam a implementar novos modelos de negócio e a adotar a economia circular. Seja a criar novos produtos tendo pro base a reciclagem de antigos, seja a apelar a dar uma nova vida aos mesmos.

8 - Urbanos Rurais

Os consumidores estão a mudar-se para áreas mais seguras, limpas e verdes. O que se traduz na mudança de residência da cidade para áreas mais remotas (o menos citadinas). No entanto a exigência de serviços mantém-se, o que obriga as empresas, por um lado, a investirem no comércio eletrónico, mas, também, por vezes, em novas rotas logísticas. O relatório refere que, no Reino Unido a DPD fez parceria com a Collect+ para adicionar mais de 3.000 lojas em 2020, o que coloca 97% da população num raio de oito quilômetros de uma DPD Pickup.

9 - Em Busca do Amor-Próprio

Autenticidade, aceitação e inclusão são as prioridades de escolhas de estilo de vida e hábitos de gastos à medida que os consumidores adotam a sua verdadeira essência. Este é um consumidor que investe no cuidado do corpo e da mente e que está atento ao que consome e aos produtos que utiliza. Nesta situação as empresas procuram não só apostar na qualidade dos seus produtos, mas, também na personalização dos mesmos. Como refere o relatório da Euromonitor, “Ofertas que ajudem os consumidores a se sentirem realizados, positivos e autoconfiantes vão melhorar a percepção da marca. Investir em tecnologias, como inteligência artificial (IA), pode facilitar o desenvolvimento de soluções personalizadas mais sofisticadas.”

10 - O Paradoxo da Socialização

Níveis de conforto variáveis criam um retorno conflituoso para a vida pré-pandemia. Em 2021, 76% dos consumidores adotaram precauções de saúde e segurança ao saírem de casa. Face a isto as “empresas devem fornecer soluções integradas e várias opções em todos os canais, sem sacrificar a experiência.“Para tal o relatório aconselha à adoção de políticas flexíveis, como isenção de taxas de cancelamento, que podem dar resposta às “variações nas restrições e os diversos níveis de conforto”.

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