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Tampas fixadas às garrafas: consumidores priorizam segurança e praticidade dos produtos

23/06/2021

A partir de julho de 2024, as tampas e cápsulas de plástico fixadas às garrafas passarão a fazer parte do quotidiano dos consumidores na União Europeia. A Sidel realizou uma pesquisa para entender melhor as perceções ambientais dos consumidores, as suas preferências quanto às tampas em geral e as suas opiniões sobre este novo sistema. Os resultados mostram que, embora os participantes concordem que a solução contribui para que as garrafas de plástico sejam vistas como mais ecológicas, uma tampa deve principalmente garantir a segurança e praticidade do produto.

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De junho a setembro de 2020, mais de 3.200 adultos europeus participaram num inquérito sobre tampas fixas realizada pela Ales Research a pedido da Sidel. Através de entrevistas online e grupos focais, os consumidores avaliaram o aspeto, funcionalidade e impacto ambiental das tampas fixas expressando as suas preocupações e atitudes em relação ao ambiente, exigências quanto a embalagens de bebidas em geral, expetativas visuais, bem como as suas perspetivas a respeito da usabilidade das tampas fixas ao servir, beber diretamente da garrafa e fechar a garrafa novamente. O objetivo da Sidel era compreender a aceitação das novas tampas fixas pelos consumidores e com isso, apoiar proativamente os seus clientes na conversão para as tampas fixas, para que possam dar resposta às novas normas e garantir o sucesso das suas novas embalagens no mercado.

Praticidade em vez de preocupações com o ambiente

Os resultados da pesquisa mostram que 87% dos participantes concordam que a poluição pelos plásticos prejudica o ambiente e que as tampas são parte disso. Ao mesmo tempo, 67% dos consumidores estão convencidos de que mudar o seu próprio comportamento quanto a separação e redução do lixo pode fazer a diferença na preservação do ambiente. 45% percebem que as tampas fixas reduzem o risco de se perderem, já que permanecem ligadas à garrafa, evitando, ao mesmo tempo, que se sujem. No entanto, apenas uma minoria (26%) acredita que as tampas fixas ajudarão de facto a reduzir a poluição.

“Os consumidores têm uma atitude bastante prática quanto às tampas das garrafas. Como podemos ver, eles preocupam-se principalmente com a segurança do produto e praticidade. Por outras palavras, ter como comprovar se a garrafa já foi aberta ou não antes de consumirem a bebida e poder fechá-la com facilidade. Além disso, a vedação da tampa é crucial para evitar derramamentos”, explica Simone Pisani, diretor do portefólio ‘Value Creation’ da Sidel. De acordo com os resultados, a usabilidade da tampa em si — isto é, a facilidade com que pode ser tirada, com que a bebida é servida ou com que se pode beber no gargalo — vem logo após em importância. E os últimos critérios de preferência são o aspeto visual da tampa, a segurança para as crianças e a facilidade com que a garrafa e a tampa podem ser recicladas. “Talvez essa perceção mude no futuro, à medida que a consciencialização dos consumidores sobre as vantagens ambientais oferecidas pelas tampas fixas for aumentando”, comenta Simone.

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Preferências quanto a diferentes tipos de tampas

Durante a pesquisa, também foi pedido aos consumidores que comparassem diversos tipos de tampas de rosca existentes atualmente com alguns protótipos de tampas fixadas à garrafa — em concreto, tampa de pressão (‘flip top’) e tampas fixas de rosca, que serão introduzidas no mercado da UE — bem como com tampas desportivas atuais. Os resultados mostram que não há uma solução que responda a todas as necessidades: a primeira impressão dos consumidores sobre as tampas ‘flip top’ foi que o design é bastante estranho, e a maioria revelou surpresa com a experiência inicial. No entanto, reconheceram que um dos aspetos mais positivos é o facto de se poderem abrir facilmente com uma só mão. Já no caso das tampas fixas roscáveis, a maioria referiu que, por ficarem encostadas aos lábios ou ao nariz quando se bebe pela garrafa, são desconfortáveis e podem magoar. No que respeita às tampas desportivas, observaram que estas podem ser um pouco difíceis de abrir, e que o seu design dificulta o processo de servir o produto num copo.

“No entanto, os consumidores revelam maior intenção de compra de embalagens com tampas fixas roscáveis, tampas 'flip top' e tampas desportivas do que com as atuais tampas roscáveis, já que são tão fáceis e cómodas de abrir quanto as soluções existentes atualmente. As tampas 'flip top' são especialmente apreciadas porque podem ser abertas com uma só mão”, acrescenta Simone Pisani. Além disso, são vistas como uma melhoria ecológica. Mas, em última análise, os consumidores gostam muito do facto de que as tampas fixas permanecem ligadas à garrafa, por isso as manter mais limpas e reduzir as hipóteses de se perderem.

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Um futuro mais sustentável

Conforme mencionado anteriormente, a União Europeia aprovou uma Diretiva em 2019 relativa aos plásticos descartáveis, que visa reduzir o volume e impacto de certos produtos plásticos no ambiente, bem como promover a transição para uma economia circular dentro da UE. Esta Diretiva define metas claras para a implementação de tampas fixas obrigatórias para todas as garrafas de bebidas de até 3 litros até 2024, bem como pelo menos 25% de rPET em garrafas de plástico e uma taxa de coleta de 77% para as embalagens de plástico de bebidas até 2025. O conceito de economia circular não é só uma iniciativa da UE, mas é parte de um movimento mundial nessa direção. Agora, está nas mãos das empresas transformar as normas em oportunidades comerciais.

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